Rachel Pinto |
Na manhã desta sexta-feira (8), o
governador Rui Costa esteve na sede de Feira de Santana e no distrito de
João Durval Carneiro, Ipuaçu, onde inaugurou simbolicamente a obra de
ampliação do sistema integrado de abastecimento de água. O governador
aproveitou a oportunidade para entregar máquinas retroescavadeiras para
vários municípios e falou sobre os problemas que os feirenses têm
enfrentado junto a Embasa e Coelba.
A população de Feira de Santana tem
reclamado bastante sobre a qualidade dos serviços prestados pela Embasa e
pela Coelba. As reclamações chegaram ao seu conhecimento e ele se
posicionou sobre o assunto, afirmando que vai tomar as devidas
providências e indicando que a resolução dos problemas está na
privatização e no aumento de recursos.
“No caso da Coelba, infelizmente o
problema não é só em Feira de Santana. A Coelba é uma empresa
privatizada e presta um péssimo serviço ao Estado da Bahia. Eu
formalizei como governador uma denúncia, uma crítica ao Ministério de
Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia cobrando providência o
ano passado. Vou fazer uma nova reclamação e pedir para o procurador do
estado entrar com uma ação judicial contra a Coelba pedindo
ressarcimento dos prejuízos ao estado e à população da Bahia”, afirmou.
Em relação a Embasa, ele falou sobre a
necessidade de uma nova adutora e uma nova estação de tratamento de água
para abastecer Feira de Santana. O governador disse que está negociando
uma parceria público-privada para executar investimentos nesse setor.
“São 300 milhões em execução atualmente,
e eu quero realizar mais 300 milhões. Ir para 600 milhões de
investimentos. Quero fazer uma parceria com a iniciativa privada porque o
governo federal não tem esse recurso, o estado não tem, mas Feira não
pode esperar. Feira cresce rápido e nós temos que responder a esse
crescimento com a mesma velocidade”, concluiu.
Inauguração das obras
No ato de inauguração das obras do
governo do estado, Rui Costa destacou sobre os investimentos no campo da
segurança hídrica e da agricultura familiar. “Nós estamos entregando
sete milhões numa obra de abastecimento de água para o distrito, que
reivindicava há muitos anos a segurança e a regularidade no
abastecimento. Hoje viemos fazer o ato simbólico desse sistema para a
população”, disse.
Além do sistema de abastecimento de
água, foram entregues 16 retroescavadeiras para os municípios baianos,
com o objetivo de realizar obras de infraestrutura hídrica na zona
rural, principalmente a construção de barragens subterrâneas. As
barragens são reservatórios hídricos, onde a água fica armazenada
debaixo da terra e contribui para a produção agrícola e melhoria de
renda dos agricultores familiares.
Durante o ato, houve também a assinatura
da autorização para que a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR)
faça, ao longo de três anos, cerca de 150 milhões em ações de
assistência técnica para os agricultores do estado. Foi lançado ainda, o
edital no valor de 20 milhões para investimentos na caprinovinocultura,
abrangendo a qualificação da criação, produção e do abate de caprinos
pelos agricultores familiares baianos.
“São ações voltadas para a zona rural do
nosso estado, para melhorar a renda das pessoas. Quem bota o alimento
na sede de Feira de Santana, na sede de Salvador é o agricultor
familiar, é o agricultor da zona rural. Nós temos que melhorar a renda e
a produtividade dessas pessoas, para que eles coloquem cada dia mais
alimentos saudáveis na mesa de nós que moramos nas cidades. É prioridade
absoluta do estado realizar essas ações. Parte desse recurso é do
empréstimo que o estado tomou junto ao Banco Mundial, com o objetivo de
melhorar a da vida das pessoas”, explicou Rui Costa.
Extraída do Acorda Cidade
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