Jacuipense x Náutico Copa do Brasil 2015
– Arena Valfredão
Foto: arquivo Raimundo Mascarenhas
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O Esporte Clube Jacuipense de Riachão do
Jacuípe, carinhosamente chamado de ‘Leão do Sisal’, time da primeira
divisão do Campeonato Baiano, vinha sofrendo há algum tempo por não ter
estádio para treinar e nem disputar seus jogos, ano passado foi
reinaugurado o Estádio Eliel Martins que ganhou uma fachada com o nome
Arena Valfredão, e trouxe alegria ao torcedor local e de cidades
circunvizinhas, quando o Leão fez duas partidas pela Copa do Brasil
contra Paraná Clube e Náutico de Recife.
Atletas e
pequeno grupo de torcedores ficaram no aguardo da abertura
do portão.
Humilhante para uma equipe profissional
Foto: Hora da
Verdade.
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O clube está se preparando para disputa
de mais um campeonato baiano, cuja estreia acontece no próximo sábado,
30, contra o Vitória em Salvador, mas antes mesmo de enfrentar o rubro
negro da capital, enfrentou o estresse na tarde desta quarta-feira, 27,
quando o elenco chegou para o estádio para treinar e deparou com os
portões fechados.
A situação causou um desconforto muito
grande, pois um sonho de muitos era ver o Jacuipense mandado seus jogos
em seu próprio estádio, pois antes disso teve uma função de “time
cigano” tendo que mandar seus jogos em Salvador no Estádio Pituaçu ou
Joia da Princesa, em Feira de Santana.
Depois de quase uma hora teve inicio o treino. Foto: Hora da Verdade |
O estádio foi aberto segundo o
presidente Felipe Salles com atraso de mais de meia hora, tendo
prejudicado o planejamento de treinamento. O que causou mais revolta foi
o porteiro dizer que não tinha autorização para abrir os portões para o
Jacuipense.
Presidente
pede que não seja politizado o processo,
o
Jacuipense não quer politizar e sim levar
a alegria
para todos.
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O presidente em entrevista a imprensa
disse que ganhou um adversário inesperado, segundo ele como se não
bastasse a chuva que atrapalhou bastante, veio a prejudicar o
treinamento para o difícil compromisso de estreia contra o Vitória. ” A
gente tem sido sensível com a prefeitura não exigindo nenhum tipo de
patrocínio, se dizer que tem dez centavos da prefeitura eu digo que é
mentira, a única coisa que a gente tem é o estádio para treinar e jogar,
só que nos treinamentos a nossa relação está um pouco difícil, com a
administração do estádio e da própria prefeitura. Eu ouvir dizer que vem
ordem de todos os lados, um manda abrir, outro manda fechar, e hoje
ficamos bastante chateados porque estava na programação de treinamento a
partir das três e meia e só conseguimos entrar a partir das dezesseis e
isto só prejudica o treinamento dos jogadores, estressa todo mudo”.
Desabafou Felipe.
Ele pediu que a prefeitura dê tratamento
diferenciado ao Jacuipense em relação ao Fluminense de Feira e Feirense
que também tem utilizado o estádio. Em outras palavras quis dizer que
está existindo uma inversão de valores, quando prestigia os clubes que
são de fora e desprezam o que tem levado o nome da cidade.
Salles disse que não está politizando o
processo, e espera que não seja uma forma de politizar, pois segundo ele
o Jacuipense é independente de política, tem seis anos a frente do
clube sem querer misturar política com futebol.
O presidente afirmou que foi a terceira
vez e espera que não aconteça mais, chegou a citar que foi informado que
a ordem para não abrir o estádio partiu do secretário de Administração
Valfredo Junior.
O CN tentou contato com o secretário e
não obteve retorno. Uma mensagem foi deixada e caso deseje se pronunciar
o espaço está aberto.
Redação CN * Fotos; reprodução do vídeo blog Hora da Verdade
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