O Leão que está no Grupo 2 disputou 12 pintos e ganhou apenas 1
O futebol é sempre recheado de emoções e
surpresas, e tudo isso aconteceu na tarde deste domingo,28, no Estádio
Eliel Martins conhecido por Arena Valfredão em Riachão do Jacuipe. Em
campo duas equipes que ainda não tinham vencido no campeonato, ambos com
apenas um ponto ganho em três jogos, e o Leão do Sisal em situação
pior, pois se encontrava na lanterna por ter um saldo de gol negativo
superior ao Tremendão.
Mas era o jogo da vida do Jacuipense,
pois em caso de vitória continuaria com chances de passar a segunda
fase, e estando ao lado de sua torcida não podia perder as
oportunidades, em caso de derrota a equipe poderia se considerar no
‘grupo da morte’, ou seja, das 12 equipes, as quatro piores vão jogar
este torneio e duas cairão para segunda divisão.
O jogo
Ciente da necessidade da vitória e de
certo modo motivado pelo empate fora de casa na ultima partida contra o
Flamengo de Guanambi, o Jacuipense partiu para cima do adversário e
depois de várias tentativas de balançar a rede o alivio aconteceu pela
primeira vez aos 27 minutos através de Thiago Orobó, ampliou aos 34
novamente com Orobó e se manteve bem na partida, até que aos 46 minutos o
Bahia de Feira diminuiu através de Marcley. Fim do primeiro tempo
Jacuipense 2 Bahia de Feira 1.
Inicio do segundo tempo, o que podia se
esperar era uma equipe mais plantada e atenta, e conseguiu ampliar e
quem marcou mais uma vez foi Thiago Orobó camisa 9, aos 7 minutos.
Naquela altura era só festa, Orobó devendo aparecer quem sabe até em
rede nacional com o pedido de música no Fantástico, a torcida do Bahia
de Feira por sua vez já desanimada imaginando amargar uma goleada.
Mas o calvário jacuipense teve inicio
aos 28 minutos, quando o zagueiro Roni camisa 4 acabou marcando contra.
Peterson cruzou a bola bateu nele e foi morrer no fundo da rede.Motivado
o Bahia aquela altura já contava no mínimo com o empate talvez não
contou que isso ocorresse tão rápido. Peterson que havia entrado no
segundo tempo, aproveitando um cruzamento, subiu de cabeça e jogou no
fundo do gol de Pezão, empatando o jogo aos 30.O gol foi uma tremenda
ducha fria na equipe jacuipense que atordoado viu Bruninho marcar o gol
da virada aos 32.
Segundo a crônica esportiva que
acompanhou o jogo o treinador Paulo Foiane teve grande parcela de culpa
com as mudanças realizadas na equipe, mas ao ser entrevistado no final
disse que não foi vontade sua e sim necessidade pelo fato de os atletas
que foram substituídos não se encontrarem em condições físicas para
continuar. Já o treinador do Bahia o Barbozinha fez alterações certeiras
e os jogadores que entraram foram determinantes para o resultado final.
Vale lembrar que na primeira derrota
mesmo para o Vitória, a diretoria logo anunciou a contratação de Índio, e
outros três atletas, depois lateral esquerdo Jadilson, e por último
Junior o “Diabo Loiro”. Nenhum atuou no jogo de hoje e gerou muito
questionamento da imprensa e da torcida. Junior entrou em campo quando
perdia o jogo faltando 9 minutos.
A situação é muito complicada e já é
quase certa a presença no “grupo da morte” para decidir a sorte de ficar
na primeira ou cair para segunda divisão do ano que vem.
Redação CN
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