Não dá para descrever tamanha comoção, dor e tristeza que pairou sobre Ichu com a notícia do falecimento de José
Severino de Oliveira Neto, conhecido por todos como Neto Bandeira, que
veio a óbito aos 64 anos, na tarde de quarta-feira, 02, vítima de
complicações de saúde.
Montagem Valdir Carneiro |
A notícia do falecimento de Bandeira
repercutiu em todo o estado, pois vários sites, blogs, rádios e redes
sociais divulgaram essa informação. Tudo isso por se tratar de um grande
desportista, bem como de um comunicador, padeiro, goleiro de futebol e
acima de tudo uma figura humana extraordinária que tinha amigos nos mais
longínquos lugares.
A prova do carinho que Neto Bandeira
tinha, foi quantidade de pessoas que estiveram em sua residência durante
o velório, tornando o espaço pequeno para comportar tantos familiares e
amigos. Radialistas, blogueiros, atletas, dirigentes de clubes,
árbitros e pessoas das mais diversas profissões fizeram questão de
comparecer.
Enquanto muitos estavam na residência
acompanhando a celebração, uma multidão aguardava do lado de fora mesmo
debaixo de um sol escaldante.
Quando o caixão deixou a residência
formou-se um verdadeiro tapete humano que começava na Rua Tiburcio,
atravessava a Otaviano Cedraz e se espalhava pela praça em frente ao
Cemitério São Joaquim.
Durante todo o cortejo um carro de som
veiculava a voz de Neto Bandeira durante as transmissões esportivas pela
Rádio Independente, bem como tocava músicas de Roberto Carlos, Waldick
Soriano, Altemar Dutra entre outras que fizeram parte do repertório do
programa Túnel de Tempo que Bandeira apresentou por 15 anos na mesma
emissora.
Na capela do cemitério houve
outra celebração e alguns familiares e amigos, a exemplo de Adailton
Conceição (Presidente da Rádio Independente) falaram um pouco da vida de
Neto. Adailton relatou sobre a contribuição de Bandeira para a
emissora, e ao mesmo tempo falou que ele era na verdade uma
enciclopédia, ou seja, era assim como seu pai Argemiro Gregório, um
guardião da história de Ichu.
Uma garotinha emocionou ainda mais quando pediu para cantar a música Meu Barquinho de Giselli Cristina.
Sob aplausos o corpo foi levado à
sepultura, arrancando lágrimas e deixando muita saudade nos corações de
todos, principalmente dos seus familiares.
Valdir Carneiro produziu um vídeo que comprova tudo que fora citado nesta matéria do AL Notícias.
Redação do AL Notícias – Fotos André Luiz e Valdir Carneiro
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