Sinergia, diálogo, aprendizagens,
traduziram a semana de planejamento operacional do Movimento de
Organização Comunitária (MOC) que reuniu desde o último dia 1° até ontem,
04 de março, toda sua equipe técnica para fortalecer o processo de
Planejamento, Monitoramento e Avaliação (PMA) institucional, com foco no
alinhamento estratégico e seus desdobramentos táticos e operacionais.
Logo no primeiro dia do encontro que aconteceu no Centro de
Orientação Vocacional, em Feira, uma avaliação do trabalho institucional
em 2015, com seus avanços e desafios, socializada pelos Programas
através da metodologia do carrossel de experiências, o que ampliou a
bagagem da equipe sobre a caminhada do MOC com os sujeitos de suas
ações.
“A mútua colaboração da equipe na proposição de idéias que corroboram
para a superação dos desafios possibilitou que do seu lugar
programático, cada uma e cada uma se coloque no lugar de corresponsável
pelo avanço da caminhada, no entendimento de que o problema é nosso e a
busca de soluções também”, ressaltou Vandalva Carneiro, coordenadora
pedagógica da instituição que conduziu todo o processo. “Isso demonstrou
solidariedade e cooperação entre as equipes, e isso é bonito, bom e
belo para o percurso MOC na luta por um Sertão Justo”, complementou.
Uma análise da conjuntura política, econômica e social e perspectiva
de Políticas Públicas e Garantia de Direitos, centralizou o debate com a
plenária proposto por Damien Hazard, representante da Associação
Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) e por Naidison
Baptista, coordenador da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e
assessor da diretoria do MOC.
“Existe quebra de direitos? Estamos participando das estâncias,
decisões políticas? Votamos numa proposta, projeto, ou em pessoas ou
partidos? ” Foram alguns dos questionamentos de Naidison Baptista em seu
debate com a equipe.
“Temos desafios, dilemas e convergências hoje. Temos que pensar e
agir globalmente”, ponderou Damien que falou sobre a Agenda 2030. A
Agenda de Desenvolvimento Sustentável Pós-2015, agora chamada Agenda
2030, corresponde a conjunto de programas, ações e diretrizes que
orientarão os trabalhos das Nações Unidas e de seus países membros rumo
ao desenvolvimento sustentável. Concluídas em agosto de 2015, as
negociações da Agenda 2030 culminaram em documento ambicioso que propõe
17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas
correspondentes, fruto do consenso obtido pelos delegados dos
Estados-membros da ONU.
Interface
Na tarde do segundo dia (02/03), Naidison aprofundou e alinhou a compreensão acerca de interface intra e inter Programas refletindo sobre a importância de trabalhar de forma integrada, interagindo as ações de todos os Programas do MOC, comungando com a missão da instituição que busca contribuir com o desenvolvimento sustentável integral e integrado à inclusão social e política dos municípios de sua área de atuação.
Na tarde do segundo dia (02/03), Naidison aprofundou e alinhou a compreensão acerca de interface intra e inter Programas refletindo sobre a importância de trabalhar de forma integrada, interagindo as ações de todos os Programas do MOC, comungando com a missão da instituição que busca contribuir com o desenvolvimento sustentável integral e integrado à inclusão social e política dos municípios de sua área de atuação.
Intercalada por momentos lúdicos, apresentação por Vandalva das
estratégias macros do Projeto Parceiros/as por um Sertão Justo,
desenvolvido pelo MOC com apoio da Actionaid.
Nos dias seguintes as equipes se organizaram com seus projetos e
ferramentas para alimentação, conclusão e socialização das estratégias
do Plano Operacional Anual das áreas programáticas com suas ferramentas
de monitoramento e avaliação. Para finalizar, a coordenadora geral do
MOC, Célia Firmo, apresentou elementos da Gestão em 2016, falou sobre o
Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e apontou algumas
questões sobre o atual cenário político brasileiro.
“A experiência de planejamento anual do MOC pelo quinto ano
consecutivo foi de todas a melhor. Muito mais leve, coletiva e
colaborativa. A preocupação da coordenação do mesmo desde as dinâmicas
aos processos de intercâmbio, interface e reflexões de cada Programa
possibilitou para mim a internalização da missão e visão do MOC como um
todo, sobretudo no que diz respeito à integralidade (o integral e o
integrado). Me sinto desafiada a enfatizar ambos em minha prática no ano
de 2016, pois assim contribuir u não somente para a qualificação das
ações do meu Programa, como de todo o MOC.”, declarou Ana Paula Duarte,
técnica do Programa de Educação do Campo Contextualizada.
Descontração e alegria durante o momento cultural com festa à
fantasia organizada pelo GT Motivar, com premiação para os três
primeiros colocados, coroou com êxito o Planejamento Operacional do MOC ,
em 2016.
Por Maria José Esteves
Jornalista/Programa de Comunicação do MOC
Jornalista/Programa de Comunicação do MOC
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