sábado, 5 de março de 2016

MOC realiza Planejamento Operacional 2016: integral e integrado


Planejamento Operacional 2016: integral e integrado
Sinergia, diálogo, aprendizagens, traduziram a semana  de planejamento operacional do Movimento de Organização Comunitária (MOC) que reuniu desde o último dia 1° até ontem, 04 de março, toda sua equipe técnica para fortalecer o processo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação (PMA) institucional, com foco no alinhamento estratégico e seus desdobramentos táticos e operacionais.

Logo no primeiro dia do encontro que aconteceu no Centro de Orientação Vocacional, em Feira, uma avaliação do trabalho institucional em 2015, com seus avanços e desafios, socializada pelos Programas através da metodologia do carrossel de experiências, o que ampliou a bagagem da equipe sobre a caminhada do MOC com os sujeitos de suas ações.

“A mútua colaboração da equipe na proposição de idéias que corroboram para a superação dos desafios possibilitou que do seu lugar programático, cada uma e cada uma se coloque no lugar de corresponsável pelo avanço da caminhada, no entendimento de que o problema é nosso e a busca de soluções também”, ressaltou Vandalva Carneiro, coordenadora pedagógica da instituição que conduziu todo o processo. “Isso demonstrou solidariedade e cooperação entre as equipes, e isso é bonito, bom e belo para o percurso MOC na luta por um Sertão Justo”, complementou.

Uma análise da conjuntura política, econômica e social e perspectiva de Políticas Públicas e Garantia de Direitos, centralizou o debate com a plenária proposto por Damien Hazard, representante da  Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) e por Naidison Baptista, coordenador da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e assessor da diretoria do MOC.

“Existe quebra de direitos? Estamos participando das estâncias, decisões políticas? Votamos numa proposta, projeto, ou em pessoas ou partidos? ” Foram alguns dos questionamentos de Naidison Baptista em seu debate com a equipe.

“Temos desafios, dilemas e convergências hoje. Temos que pensar e agir globalmente”, ponderou Damien que falou sobre a Agenda 2030. A Agenda de Desenvolvimento Sustentável Pós-2015, agora chamada Agenda 2030, corresponde a conjunto de programas, ações e diretrizes que orientarão os trabalhos das Nações Unidas e de seus países membros rumo ao desenvolvimento sustentável. Concluídas em agosto de 2015, as negociações da Agenda 2030 culminaram em documento ambicioso que propõe 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas correspondentes, fruto do consenso obtido pelos delegados dos Estados-membros da ONU.

Interface
Na tarde do segundo dia (02/03), Naidison aprofundou e alinhou a compreensão acerca de interface intra e inter Programas refletindo sobre a importância de trabalhar de forma integrada, interagindo as ações de todos os Programas do MOC, comungando com a missão da instituição que busca contribuir com o desenvolvimento sustentável integral e integrado à inclusão social e política dos municípios de sua área de atuação.

Intercalada por momentos lúdicos,  apresentação por Vandalva das estratégias macros do Projeto Parceiros/as por um Sertão Justo, desenvolvido pelo MOC com apoio da Actionaid.

Nos dias seguintes as equipes se organizaram com seus projetos e ferramentas para alimentação, conclusão e socialização das estratégias do Plano Operacional Anual das áreas programáticas com suas ferramentas de monitoramento e avaliação.  Para finalizar, a coordenadora geral do MOC, Célia Firmo, apresentou elementos da Gestão em 2016, falou sobre o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e apontou algumas questões sobre o atual cenário político brasileiro.

“A experiência de planejamento anual do MOC pelo quinto ano consecutivo foi de todas a melhor. Muito mais leve, coletiva e colaborativa. A preocupação da coordenação do mesmo desde as dinâmicas aos processos de intercâmbio, interface e reflexões de cada Programa possibilitou para mim a internalização da missão e visão do MOC como um todo, sobretudo no que diz respeito à integralidade (o integral e o integrado). Me sinto desafiada a enfatizar ambos em minha prática no ano de 2016, pois assim contribuir u não somente para a qualificação das ações do meu Programa, como de todo o MOC.”, declarou Ana Paula Duarte, técnica do Programa de Educação do Campo Contextualizada.

Descontração e alegria durante o momento cultural com festa à fantasia organizada pelo GT Motivar, com premiação para os três primeiros colocados, coroou com êxito o Planejamento Operacional do MOC , em 2016.

Por Maria José Esteves
Jornalista/Programa de Comunicação do MOC

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