Em discurso no plenário da Assembleia Legislativa na
segunda-feira (19), o deputado Alex da Piatã (PSD) chamou atenção dos seus
pares a respeito de uma precedência que o processo de impeachment causou para
instâncias federais, estaduais e municipais. "O processo contra a
presidente Dilma Rousseff consumou a pedalada fiscal como crime e isso é
repetido por governos estaduais e municipais. Agora não precisa partir para a
justiça, o próprio parlamento poderá julgar o chefe do Executivo que cometer a
manobra fiscal", disse.
"E não se pode mensurar tamanho de crime. Crime é
crime. Cometeu, tem que ser julgado, não importa a intensidade",
completou.
O pessedista aproveitou para criticar a possibilidade de um
governo Michel Temer (PMDB). "Está mais do que provado que viveremos uma
turbulência e não é a solução. 88% dos manifestantes que foram às duas não
aprovam Temer", declarou.
Alex também comemorou o fato do líder do seu partido na
Bahia, o senador Otto Alencar (PSD), se manter favorável a presidente.
"Otto passa para todos nós políticos um exemplo de fidelidade. Não nega
seu alinhamento programático com a Bahia e com o Brasil. Acredito que ele será
uma peça crucial neste quebra cabeça que está sendo montado no Senado Federal e
assumirá protagonismo por sua idoneidade", garantiu.
Na última segunda-feira, o presidente da Comissão de Saúde
emitiu nota com lamento pelo prosseguimento do impeachment e disse torcer para
o Senado Federal reverter a situação.
Assessoria
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