A missa teve a participação de padres e religiosos das paroquias da Arquidiocese de Feira de Santana.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade |
Uma missa presidida por Dom Zanoni Castro, arcebispo metropolitano de
Feira de Santana, com a participação do arcebispo emérito dom Itamar
Vian, marcou na manhã desta quinta-feira (26) a cerimônia de Corpus
Christi. A missa ocorreu na praça Padre Ovídio, que ficou super lotada
com centenas de fiéis, que demonstraram fé, amor e união. A missa teve a
participação de padres e religiosos das paroquias da Arquidiocese de
Feira de Santana.
O Frei Jorge Ribeiro pároco do Tomba disse que Corpus Christi é uma
manifestação pública da fé na eucaristia. Ele diz que a história conta
que quando apareceram divergências de que a presença de Jesus não era
permanente, no século XIII, a igreja achou por bem fazer essa
manifestação pública, através de uma procissão.
“Essa é a única procissão realmente oficial da nossa igreja, quando
saímos pelas ruas com o Cristo exposto para que seja visto e conhecido
por todas as pessoas. A eucaristia não termina na hora da missa, mas se
estende por toda a nossa vida”, afirmou.
A auxiliar administrativa Elizia Fernandes participa da confecção dos
tapetes todos os anos. Ela destaca que os tapetes não estão apenas para
enfeite, mas para a passagem do santíssimo sacramento, que a igreja
celebra no dia de hoje. “O dia de hoje tem um significado muito grande,
pois celebramos o corpo de Cristo, que é quem nos alimenta, nos dar
força a cada dia para podermos prosseguir com essa tradição muito
bonita, que não podemos deixar morrer”, disse.
Elizia, que é da comunidade Nossa Senhora do Carmo, do bairro Serraria
Brasil, disse que chegou 3h20 da madrugada com outras pessoas, para
confeccionar o tapete, em frente a prefeitura. Ela disse que valeu a
pena todo o esforço para fazer o tapete, pois está servindo a Deus.
Quem também chegou de madrugada para confeccionar o tapete, foi a
advogada Vanessa Mascarenhas, que é uma das coordenadoras do grupo
caminhada da catedral de Senhora Santana. Ela, que participa pela
primeira vez desse trabalho, informou que quando chegou na Avenida
Senhor dos Passos para fazer o tapete, estava chovendo, o que causou
certa demora na confecção do tapete. Segundo ela, demorou cerca de 2
horas e meia para a finalização. Para confeccionar um tapete normalmente
as pessoas usam pó de serra, pó de MDF, cal, pétalas de rosas, pedaços
de tecidos, fubá, entre outros materiais.
Daniela Cardoso e Ney Silva // Acorda Cidade
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