“A privatização da Embasa nunca foi, não é e nunca será minha intenção”,
garantiu o governador Rui Costa nesta terça-feira (29), durante a
formatura de 5 mil crianças participantes do Programa Educacional de
Resistência às Drogas (Proerd). A declaração de Rui
faz referência ao projeto de lei 22.011/2016, encaminhado pelo governo
baiano à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para a criação da
Empresa Baiana de Ativos S.A. (BahiaInvest).
Foto: Manu Dias/GOVBA |
“Com a BahiaInvest, estamos buscando um modelo que deu certo em alguns
lugares de mundo de atrair investimentos privados, num modelo de
capitalização que garanta retorno através de investimentos públicos para
setores privados que queiram investir nesta empresa.
A BahiaInvest vai, por exemplo, capitalizar investimentos do VLT.
Então, empresários que não sejam os que vão operar o VLT poderiam
comprar uma cota desse investimento”, acrescenta o governador.
Outro objetivo da nova empresa de economia mista é alocar recursos para o
abastecimento de água nos grandes centros urbanos, como Salvador e
Feira de Santana. O secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, lembra que o
governo baiano está desenvolvendo ações na
área de saneamento visando mudar a política de abastecimento de água
que foi implantada na Bahia nos últimos 30 anos.
“Estamos preparando um projeto que começará a ser executado no início de
2017 pela Embasa, com desvio de águas na represa de Santa Helena para o
Rio Joanes, uma nova linha de adução e nova estação de tratamento de
água. Com isso, em 95% do tempo, nós não precisaremos
sangrar Pedra do Cavalo para abastecer Salvador”, explica Dauster. A
meta, segundo o secretário, é garantir a autossuficiência hídrica de
Salvador pelos próximos 50 anos.
“Estou citando essa obra pela importância dela e da Embasa, porque ela
será uma das prioridades da BahiaInvest, que vai receber diversos ativos
para poder garantir essas captações de recursos que nós estamos
falando”, completa Dauster. De acordo com o projeto
de lei encaminhado à Alba, o Estado da Bahia fica autorizado a
integralizar o capital da BahiaInvest com até 25% das ações ordinárias e
o mesmo percentual das ações preferenciais de que é titular na
composição acionária da Embasa, além de outros ativos.
Secom // Foto: Manu Dias/GOVBA
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