Na cadeia produtiva da apicultura e meliponicultura foram investidos
20,7 milhões pelo projeto Bahia Produtiva.
Fortalecer as
principais cadeias produtivas da agricultura familiar da Bahia. Com este
objetivo, o projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de
Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria
de Desenvolvimento Rural (SDR), já investiu, nos anos de 2015 e 2016, mais de R$ 127,6 milhões, beneficiando 13.284 agricultores familiares,
através de editais.
Os
editais lançados pelo projeto são de apoio às cadeias produtivas da
bovinocultura de leite, apicultura e meliponicultura, caprinocultura e
ovinocultura, aquicultura e pesca e subprojetos socioambientais. A celebração
de diversos convênios com associações e cooperativas de pequenos produtores
está acontecendo em todo o estado.
Para o
primeiro semestre de 2017, o Bahia Produtiva planeja realizar a publicação de mais três editais de
mandiocultura, oleaginosas e fruticultura. O investimento previsto será de R$39
milhões.
Na cadeia produtiva da bovinocultura de leite foram investidos 20,8 milhões
Presente
nos 27 Territórios de Identidade do estado, o Bahia Produtiva é financiado pelo
Banco Mundial e tem por objetivo apoiar projetos socioambientais, de
abastecimento de água e esgotamento sanitário, de inclusão produtiva e acesso a
mercados. O público prioritário são os agricultores familiares, assentados da
reforma agrária, povos indígenas, quilombolas, pescadores, extrativistas,
comunidades de fundo e fecho de pasto, organizados em cooperativas, associações
e outras organizações.
O
projeto vem fomentando a participação de mulheres, jovens, indígenas e
quilombolas em seus editais. Dos primeiros cinco editais, 60% do total de
beneficiários são mulheres.
De acordo com o
coordenador do projeto Bahia Produtiva, os dois primeiros anos do Bahia
Produtiva foram dedicados a montagem da equipe técnica, definição dos
instrumentos de trabalho, contratação da Unidade de Gerenciamento do Projeto
(UGP) e formulação e lançamento do 1º ciclo de editais. “Temos uma forma
democrática de acesso, que é sempre através de editais. As associações e
cooperativas acessam um sistema online, onde são pontuadas através do sistema
de Barema. As entidades são ranqueadas e as melhores pontuadas são sorteadas”.
Ainda segundo Cabral, a
metodologia do projeto é diferenciada. “Fizemos um acordo com o Banco Mundial
de fazer uma avaliação de impacto. A realização desse tipo de avaliação é
inédita na Bahia. Vamos fazer uma avaliação do público que receberá o
investimento e daqueles que não receberão para confirmar que os investimentos
do projeto foram impactante na renda das pessoas”.
Ascom/SDR
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