A polícia de Feira descobriu a casa alugada pelo acusado em Feira após as investigações e o prendeu no local após cercar a residência.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
Foi preso no bairro Mangabeira em Feira de Santana, na tarde de
quinta-feira (23), João Vitor da Silva Ferreira, 19 anos, acusado de
executar Gilmar Dias dos Santos, 40 anos, na última segunda-feira (20),
na Avenida Anita Garibaldi, em Salvador, quando o veículo da vítima
parava próximo a uma sinaleira. Ele também estava dentro do carro.
Delegado Gustavo Coutinho (Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade) |
A prisão foi realizada por investigadores da Delegacia de Homicídios de
Feira de Santana (DH/Feira). Segundo o delegado Gustavo Coutinho,
titular da DH, a vítima era bissexual e mantinha um relacionamento com
João Vítor há pouco tempo e a motivação do crime foi pela negativa de
Gilmar em dar dinheiro para o acusado comprar drogas, o que gerou uma
pequena discussão no veículo.
“João Vitor, que estava no banco do carona, de forma fria, sacou o
revólver que portava na cintura e efetuou o disparo com o cano da arma
encostado no ouvido da vítima. Após a execução do crime, saiu andando
normalmente em direção ao Bairro do Garcia, como se nada tivesse
acontecido, não sendo localizado pelas equipes de Salvador. Segundo o
autor, no mesmo dia fugiu para a cidade de Feira de Santana, onde
conseguiu alugar uma casa no Bairro da Mangabeira aguardando as coisas
se acalmarem”, relatou o delegado.
A polícia de Feira descobriu a casa alugada pelo acusado em Feira após
as investigações e o prendeu no local após cercar a residência.
Com ele foram apreendidas a arma usada no crime e uma pequena quantidade
de maconha. “Segundo informações repassadas por policiais da capital, o
referido homem possui envolvimento com roubos e tráfico de drogas,
estando diretamente ligado a uma facção criminosa”, disse Gustavo
Coutinho.
Cena do crime em Salavador (Foto: Mauro Akin Nassor/ Arquivo Correio) |
O acusado disse ao Acorda Cidade que cometeu o crime porque foi ameaçado
e que a arma pertencia à vítima. “Peguei a arma dele, sem ele ver, na
casa dele. Estavam eu, ele e uma parceira minha que ele pegava. Todo
mundo estava usando droga na hora. Depois de eu dar o tiro eu vim para
Feira para os caras não me cortar”, declarou.
Andrea Trindade com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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