O religioso atuou como pároco por quase quatro anos e a comunidade diz que ele deixa grande legado de trabalho pelo social e fortalecimento na fé
A capela foi uma das grandes obras do padre Alessandro em quatro anos frente a paróquia de Riachão do Jacuípe |
Depois de passar quase quatro anos a frente da Paróquia de Nossa
Senhora da Conceição, que atende os municípios de Riachão do Jacuípe e
Pé de Serra, no território do Jacuípe, padre Alessandro Mendonça Nonato,
se despediu da região na noite de segunda-feira, 06, num momento
marcante, quando a comunidade recebeu a imagem de Nossa Senhora
Aparecida, padroeira do Brasil.
Padre Alessandro vai atuar como pároco
em Itambé, no território do médio sudoeste, há 500 km de Riachão do
Jacuípe.
Padre Alessandro fortaleceu a igreja e o
social do Município
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Natural de Campo do Brito, município localizado na região central do
estado de Sergipe, onde foi ordenado há sete anos, padre Alessandro,
teve sua primeira experiência com pároco em Riachão do Jacuípe, onde
passou seis meses depois de ordenado, foi transferido para paróquia de
São Caetano da Divina Providência, em Salvador e em 2013 voltou a
Riachão do Jacuípe.
“Foram quatros anos de avanço em todos os sentidos, desde as
construções físicas, crescimento da igreja viva e fortalecimento das
pastorais”, afirmou a psicóloga Flavia Rosanna Matos enquanto assistia a
missa de inauguração da Capela do Bem Aventurado Justino, sábado à
noite no bairro Santa Mônica, em Riachão do Jacuípe.
Rosanna Matos é uma das voluntárias da Casa da Misericórdia
construída no Bairro da Barra pela paróquia e presta serviços em
diversas áreas da saúde com profissionais médicos, dentistas,
fisioterapeutas, psicólogos, além de atendimento jurídicos com
profissionais que disponibilizam seus tempos voluntariamente. No local
também funciona uma farmácia com doação de medicamentos grátis, desde
que apresente a receita. Neste período também foi ampliado o salão
paroquial e a igreja matriz passou por reforma.
Presente sempre
Padre Alessandro tem defendido as causas
em Riachão,
não somente as religiosas.
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Bem relacionado com todas as 69 comunidades eclesiais de base
localizadas nos dois municípios, padre Alessandro apresentava dois
programas semanais de rádio, se envolveu diretamente na defesa do Rio
Jacuípe, criando um grupo de amigos do “Rio Jacuípe”, que depois
transformou em uma ONG denominada Associação de Proteção amigos do Rio
Jacuípe e nas campanhas de socorro as vitimas e desabrigados da enchente
em 23 de janeiro de 2016.
O padre também foi um aliado importante na implantação da 90ª
Companhia Independente da Policia Militar e na luta de combate à dengue,
Chikungunya e zika, na época, outubro de 2014, depois de Feira de
Santana, a cidade de Riachão do Jacuípe foi à segunda cidade no estado
com maior número de suspeitas de contaminação pelo vírus. Ele assistia
às sessões da Câmara de vereadores e incentiva o povo a participar.
Redação CN
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