O atual diretor do CIS, José da Paz, informou que o dinheiro utilizado nas obras é proveniente da arrecadação da taxa de manutenção dos distritos industriais.
Foto: Carlos Augusto/ Jornal Grande Bahia |
O coordenador da gerência técnica do Centro Industrial do Subaé (CIS), o
engenheiro Jaime Cruz, informou em entrevista ao Acorda Cidade que
algumas ruas dos núcleos serão pavimentadas em breve, assim que for
autorizada a licitação.
“Hoje nós estamos com orçamento para melhoramento de vias, a exemplo da
Avenida Sudene, uma das que mais têm problemas viários de pavimentação.
Ali tem muito tráfego de cargas pesadas, de carretas das indústrias e é
escoamento de quem passa pelo CIS, com carregamentos que vão para São
Gonçalo. No caso dessa avenida, estamos em processo de licitação, assim
que for autorizado, para recuperação da via com cimento betuminoso
usinado a quente (CBUQ), e na parte mais solicitada, que sai da Avenida
Contorno, faremos um trecho com concreto armado, que tem mais
durabilidade”, explicou o gerente técnico.
Outro trecho a ser restaurado, segundo Cruz, é a Avenida dos Operários,
que fica paralela à Avenida Sudene, com cerca 1.500 metros. Também
receberá o CBUQ, com um orçamento de R$ 40 mil. “Também temos recurso
disponível para o núcleo São Gonçalo I, onde está a Vipal. Ali faremos
uma grande recuperação com limpeza, roçagem, recuperação de canaletas e
com CBUQ. Um investimento de cerca de 60 mil reais”, afirmou.
O atual diretor do CIS, José da Paz, que está há cerca de dois meses no
cargo, informou que o dinheiro utilizado na recuperação das vias é
proveniente da arrecadação da taxa de manutenção dos distritos
industriais desde agosto do ano passado e que, segundo ele, hoje está
acumulada no valor de R$ 360 mil para o núcleo de Feira de Santana e R$
60 para o de São Gonçalo.
De acordo com Da Paz, essa taxa foi criada devido ao impasse sobre quem
deveria assumir a manutenção do CIS: o estado ou o município. Segundo
ele, o estado fez os núcleos e deu toda a infraestrutura, mas não
repassou o custo para a prefeitura oficialmente.
“Essa lei foi feita em 2009, mas foi regulamentada em 18 de agosto do
ano passado. Essa taxa é relativamente pequena e foi criada como se
fosse um condomínio. Inicialmente, quando foi concebido o projeto, se
falou em 0,50 centavos por metro quadrado de área, mas hoje está 0,09
centavos. O maior valor pago hoje mensal é R$ 10 mil da JBS, que tem
mais de 1 milhão de metros quadrados. Outro detalhe é que quando a
empresa é de pequeno porte tem um desconto de 50% e se for microempresa o
desconto é de 30%”, informou o diretor.
José da Paz salienta que essa é uma verba carimbada, ou seja, tem que
ser usada no CIS e não vai para a conta do governo. “Nós temos hoje uma
arrecadação em Feira de R$ 60 mil aproximadamente. Temos um acumulado
desde agosto do ano passado de R$ 360 no núcleo de Feira e no de São
Gonçalo R$ 60 mil.
Indústrias fechadas
O diretor do CIS, José Da Paz, afirmou ainda que atualmente o núcleo
localizado no bairro Tomba possui cerca de 10 empresas fechadas. Ele diz
que muitos empresários adquirem uma área no local e, após um período de
cinco anos ou 85% da obra de implantação pronta, recebem a escritura e a
empresa fecha.
“O documento passa a ser dele. Estou pensando em fazer um censo e
procurar os proprietários e saber por que fecharam, se têm interesse em
vender e fazer um banco de dados, pois tem muita gente procurando área”,
disse.
Ele acrescenta que atualmente há carteira com 84 empresas, sendo que
deste total 46 já estão sendo implantadas e o restante aguardando área
ou o processo ser aprovado. “Temos algumas áreas estratégicas, a exemplo
de uma no fundo da Nestlé, com 110 mil metros, aguardando um grande
empreendimento. Temos também a fazenda Turi, atrás do Posto São Gonçalo,
e algumas áreas que estão sendo retomadas porque o empresário desistiu
ou não cumpriu com o regulamento”.
Laiane Cruz // Fonte: Acorda Cidade
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