Diversos setores participaram do Dia de Greve Geral na cidade. As manifestações foram marcadas por mensagens contra o governo do país e mensagens de lutas e pela garantia de direitos.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade |
Nesta sexta-feira (28), dia de Greve Geral, diversas manifestações foram
realizadas por trabalhadores e sindicatos em Feira de Santana. Nenhum
ônibus saiu das garagens das empresas de ônibus e logo no início da
manhã, a BR 324 foi bloqueada.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade |
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade |
Comércio e bancos fechados
O comércio ficou fechado e as poucas lojas que abriram, manifestantes conversaram com proprietários para que fossem fechadas. O
Sindicato dos Empregados do Comércio aderiu a Greve Geral, porém o
Sindicato Patronal não aprovou o fechamento das lojas. O funcionamento
ficou a critério dos lojistas e em virtude da adesão dos trabalhadores
ao movimento de greve, o comércio manteve-se fechado.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade |
Os bancos também não funcionaram e toda a categoria aderiu a Greve Geral.
A sindicalista Sandra Freitas observou que as manifestações são contra
as reforma da previdência e trabalhista que são um ataque aos direitos
dos trabalhadores.
“Os bancários têm consciência do seu papel enquanto cidadãos e
trabalhadores. Nós não vamos aceitar em hipótese alguma esses ataques
severos que estão vindo contra os trabalhadores e acariciando o seio da
classe dominante, que são os grandes empresários. O dia 28 de abril é um
divisor de águas e a partir de amanhã a gente sabe que o Brasil será um
novo país porque os trabalhadores estão tomando de volta a consciência
de que são a maioria absoluta nesse país e não podem aceitar esse
ataque”, declarou.
Professores carregaram ‘caixão da educação’
Um caixão com o nome ‘Educação’ foi carregado por professores com o objetivo de representar a morte do setor. A
categoria participou das manifestações contra a retirada de direitos e a
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Marlede
Oliveira salientou que o Dia de Greve Geral é uma resposta dos
trabalhadores contra as reformas.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade |
“Querem hoje é o golpe contra a classe dos trabalhadores. A reforma
trabalhista que vai ser implantada no Brasil é a reforma da escravidão.
Esse governo quer jogar os trabalhadores de volta na senzala. Querem
tirar todos os direitos, só faltam dizer que vamos trabalhar de graça.”,
acrescentou.
Trabalhadores rurais marcaram presença
Cerca
de 300 trabalhadores rurais participam dos protestos realizados nesta
sexta-feira (28), em Feira de Santana, contra as reformas da previdência
e trabalhista. De acordo com Conceição Borges, vice-presidente da
CUT-Bahia, a zona rural inteira marcou presença nas manifestações. Para a
sindicalista, os trabalhadores do campo são as pessoas que mais terão
prejuízos com as reformas da previdência e trabalhista.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade |
“Somos quem mais perdeu até agora. Nesse sentido estamos aqui e é bom
lembrar que todo o município está parado. Decretamos mobilização
intensa, pois não podemos permitir perder tudo que conquistamos. Na
reforma da previdência saímos da condição de segurado especial e vamos
passar pra condição de pedinte”, afirmou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade |
Diversos setores participaram do Dia de Greve Geral na cidade. As
manifestações foram marcadas por mensagens contra o governo do país e
mensagens de lutas e pela garantia de direitos.
Rachel Pinto / Acorda Cidade
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