Um pastor de 47 anos foi preso em Campos Novos, em Santa Catarina, na
quinta-feira (6), acusado de estuprar uma menina de 12 anos que
frequentava a igreja dele. Além disso, ele é suspeito de enviar
mensagens para outras duas garotas, na tentativa de abusar delas também.
Segundo investigação policial, o pastor convenceu a menina de que ela
estava enfeitiçada e deveria ter relações sexuais com ele para resolver o
problema.
O pastor disse à menina que Deus iria dar a ela uma
missão. Dias depois, ele enviou uma mensagem para o celular da garota
afirmando que ela sofria com um feitiço e que para quebrá-lo precisava
ter relações sexuais pelo menos sete vezes com um homem de fé que fosse
casado. Ela então o procurou em busca de orientação e os abusos
aconteceram.
O delegado Luis Eduardo Machado Córdova afirmou que a
situação aconteceu no ano passado. Depois de estuprar a menina, ele
tentou ainda abordar duas outras.
Investigação
O pastor habilitou um celular em nome de uma frequentadora da igreja e usou o aparelho para mandar mensagens para duas adolescentes de 15 e 16 anos se passando por um colega delas. Ele afirmava nos SMS que o pai era feiticeiro e havia feito um “feitiço” contra elas. Para quebrar o feitiço, a mesma receita: ter relações sexuais com um “homem de Deus, abençoado e casado” e não contar para ninguém.
O pastor habilitou um celular em nome de uma frequentadora da igreja e usou o aparelho para mandar mensagens para duas adolescentes de 15 e 16 anos se passando por um colega delas. Ele afirmava nos SMS que o pai era feiticeiro e havia feito um “feitiço” contra elas. Para quebrar o feitiço, a mesma receita: ter relações sexuais com um “homem de Deus, abençoado e casado” e não contar para ninguém.
As adolescentes procuraram o pastor e mostraram a
ele as mensagens. Ele aproveitou o fato de ser visto como autoridade por
elas para levar a conversa para o lado sexual. A família da menina de
15 anos, no entanto, ficou sabendo e registrou um boletim de ocorrência
contra ele, afirmando que havia cometido “delito contra honra” da jovem
por conta de uma frase em que questionava a virgindade dela.
O inquérito foi concluído e enviado ao Ministério Público, que denunciou o suspeito. Ele foi levado ao presídio de Campos Novos.
Extraída do CN
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