A informação é do coordenador regional de Polícia Civil, delegado João Rodrigo Uzzum.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade |
A polêmica envolvendo Igor Kannário e a Polícia Militar durante a
Micareta de Feira ainda não está encerrada. Existe a possibilidade de o
cantor ter que prestar depoimento à polícia por conta da denúncia feita
contra ele de desacato ao funcionário público em serviço. A policial
militar Tainá Gomes, que já prestou depoimento no 1º Batalhão da PM, em
Feira de Santana, também poderá ser chamada para ser ouvida na
delegacia.
A informação é do coordenador regional de Polícia Civil, delegado João
Rodrigo Uzzum. Ao Acorda Cidade ele informou que recebeu um comunicado
do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) noticiando o fato e vai
abrir uma investigação.
“Recebemos um expediente por parte do CPRL e uma mídia que será
analisada. Vamos ouvir testemunhas e a policial militar referida no
feito e, posteriormente, fazer o interrogatório do cantor e vereador
Igor Kannário. O objetivo é verificar se de fato ocorreu algum crime
relacionado às funções da policial militar no sentido de ter ferido a
honra dela ou da instituição policial militar”, informou Uzzum.
O delegado informou ainda que vai unir as provas apresentadas e que no
momento adequado vai oficializar à Câmara de Vereadores de Salvador o
pedido de apresentação do cantor.
“A Polícia Civil vai apurar se houve desacato ao funcionário púbico,
caso fique configurado este ilícito, que é um crime de menor potencial
ofensivo previsto no artigo 331 do Código Penal, será lavrado o
procedimento adequado e remetido ao Juizado Especial Criminal de Feira
de Santana. Nesta primeira fase vamos tomar as atitudes adequadas e no
momento ideal vamos oficializar ao presidente da Câmara de Salvador no
sentido de apresentar Igor Kannário”, disse o delegado ao Acorda Cidade.
No último dia da festa, o cantor parou de cantar para pedir a punição a
uma policial militar após acusá-la de agredir foliões durante a festa.
Ele disse ainda que era mais autoridade que a policial por ser um
vereador. (Relembre aqui/assista ao vídeo).
Em resposta às declarações do cantor, o coronel Adelmário Xavier,
comandante do CPRL, disse ao Acorda Cidade que faltou uma reposta mais
rígida da Polícia Militar em relação ao comportamento do cantor. Ele
declarou que o artista deveria ter sido conduzido em flagrante por
desacato a funcionário público em serviço e que se estivesse na hora
iria retirá-lo de cima do trio.
Andrea Trindade com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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