O olhar da Campanha da Fraternidade 2017 da Igreja Católica sobre a importância de cuidar do Meio Ambiente foi tema de audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (08/05), na Câmara Municipal de vereadores da cidade de Ichu, por iniciativa da vereadora Geovana Marcia PR. O tema central foi: "CF 2017: Que vamos fazer em favor da nossa Caatinga?"
O evento contou com a presença da professora Edilma Carneiro representando pe Gildvan, do Técnico Agrícola do MOC Edcarlos Almeida, do Professor Lucas Rondinelle e da vereadora e presidente do COMDEMA Lúcia Maria, além de estudantes do 1º e 2º ano do CEACO, professores e representantes Sindicais.
A vereadora Geovana abriu o ato agradecendo a presença de todos e depois de passar a música de Elmo Carneiro "O choro da caatinga", apresentou os convidados incumbidos a palestrarem sobre o tema central da audiência.
Após apresentar um vídeo falando sobre o Bioma brasileiro que é a caatinga a primeira palestrante, a professora Edilma Carneiro que representava o padre Gil explanou sobre o que de fato é, e o que significa a Campanha da Fraternidade da Igreja Católica, ela também esclareceu sobre outras campanhas da Igreja e sobretudo, da importância em se preocupar com a preservação do meio ambiente, para ela essa tem sido uma constante preocupação da Igreja católica nos últimos 2 anos, visto ter abordado essa temática nas duas últimas Campanha da Fraternidade, em 2016 e agora em 2017. Edilma ressalta que o tema deste ano é uma continuidade do ano passado que teve como tema: "Casa Comum, Nossa Responsabilidade". Edilma concluiu esclarecendo que o termo "Casa Comum" significa o espaço em que habitamos.
Depois foi a vez do Professor Lucas Rondinelle que falou sobre o tema e do que representa o bioma brasileiro na preservação da vida. Segundo ele quando se fala em preservação do meio ambiente não se refere apenas na morte de um animal, para ele isso deve ser uma preocupação de todos já que envolve todo um ecossistema e causa um grande impacto na sociedade atingindo inclusive a economia local. "Antigamente quando uma pessoa tinha uma caatinga era considerado preguiçoso, já que a visão das pessoas era desmatar para transformar tudo em capim para alimentar o rebanho, esta visão causou prejuízo ao longo dos tempos, ao ponto da própria natureza ter mostrado isso, onde pode ser observado nos rios e riachos que a cada dia está desaparecendo e como exemplo bem claro temos no Rio Tocó aqui em nosso município que hoje ninguém ver mais um poço com água como era visto antigamente" explicou o professor.
A vereadora Lucia que também é representante do COMDEMA falou do que o órgão tem feito pelo meio ambiente no município. A vereadora destacou às leis ambientais criadas recentemente, a começar pelo código de postura, criado na época do então prefeito Renato Adelino em 2009, a lei Nº 17/2014 de 02 de dezembro de 2014 que constitui a lei da Política Municipal do Meio Ambiente, além da lei que institui e regulamenta o Fundo Municipal de Meio Ambiente. Lúcia destacou ainda a criação e atuação dos conselhos Municipais voltada ao Meio ambiente. Entretanto, ela critica a falta de nomeação do chefe do Departamento de Urbanismo e Meio Ambiente por parte do atual gestor que para ela tem prejudicado o andamento dos conselhos.
O evento contou com a presença da professora Edilma Carneiro representando pe Gildvan, do Técnico Agrícola do MOC Edcarlos Almeida, do Professor Lucas Rondinelle e da vereadora e presidente do COMDEMA Lúcia Maria, além de estudantes do 1º e 2º ano do CEACO, professores e representantes Sindicais.
A vereadora Geovana abriu o ato agradecendo a presença de todos e depois de passar a música de Elmo Carneiro "O choro da caatinga", apresentou os convidados incumbidos a palestrarem sobre o tema central da audiência.
Após apresentar um vídeo falando sobre o Bioma brasileiro que é a caatinga a primeira palestrante, a professora Edilma Carneiro que representava o padre Gil explanou sobre o que de fato é, e o que significa a Campanha da Fraternidade da Igreja Católica, ela também esclareceu sobre outras campanhas da Igreja e sobretudo, da importância em se preocupar com a preservação do meio ambiente, para ela essa tem sido uma constante preocupação da Igreja católica nos últimos 2 anos, visto ter abordado essa temática nas duas últimas Campanha da Fraternidade, em 2016 e agora em 2017. Edilma ressalta que o tema deste ano é uma continuidade do ano passado que teve como tema: "Casa Comum, Nossa Responsabilidade". Edilma concluiu esclarecendo que o termo "Casa Comum" significa o espaço em que habitamos.
Depois foi a vez do Professor Lucas Rondinelle que falou sobre o tema e do que representa o bioma brasileiro na preservação da vida. Segundo ele quando se fala em preservação do meio ambiente não se refere apenas na morte de um animal, para ele isso deve ser uma preocupação de todos já que envolve todo um ecossistema e causa um grande impacto na sociedade atingindo inclusive a economia local. "Antigamente quando uma pessoa tinha uma caatinga era considerado preguiçoso, já que a visão das pessoas era desmatar para transformar tudo em capim para alimentar o rebanho, esta visão causou prejuízo ao longo dos tempos, ao ponto da própria natureza ter mostrado isso, onde pode ser observado nos rios e riachos que a cada dia está desaparecendo e como exemplo bem claro temos no Rio Tocó aqui em nosso município que hoje ninguém ver mais um poço com água como era visto antigamente" explicou o professor.
A vereadora Lucia que também é representante do COMDEMA falou do que o órgão tem feito pelo meio ambiente no município. A vereadora destacou às leis ambientais criadas recentemente, a começar pelo código de postura, criado na época do então prefeito Renato Adelino em 2009, a lei Nº 17/2014 de 02 de dezembro de 2014 que constitui a lei da Política Municipal do Meio Ambiente, além da lei que institui e regulamenta o Fundo Municipal de Meio Ambiente. Lúcia destacou ainda a criação e atuação dos conselhos Municipais voltada ao Meio ambiente. Entretanto, ela critica a falta de nomeação do chefe do Departamento de Urbanismo e Meio Ambiente por parte do atual gestor que para ela tem prejudicado o andamento dos conselhos.
Ela ainda destacou a Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012 e DECRETO Nº 15.180 DE 02 DE JUNHO DE 2014 que Regulamenta a gestão das florestas e das demais formas de vegetação do Estado da Bahia, a conservação da vegetação nativa, o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais - CEFIR, que dispõe acerca do Programa de Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais do Estado da Bahia, já em andamento no município de Ichu através do SINTRAFI que vem desde o ano passado realizando esse cadastro. Ela ressalta ainda que ao fazer este cadastro os proprietários de terras se comprometem a disponibilizem 20% de suas propriedades para a CAATINGA.
Edcarlos Almeida que é técnico Agrícola do MOC falou também sobre o Bioma brasileiro e das ações do MOC (Movimento de Organização Comunitária) no semiárido baiano voltado ao meio ambiente. Ele lembrou que na região do Massapê ainda se ver a caatinga "virgem" e que infelizmente a própria população tem eliminado gradativamente este bioma tão importante para todos seres vivos que precisam para sua própria subsistência.
Sobre a ação do MOC ele destacou desde os trabalhos iniciais com o pe Albertino, um dos fundadores do movimento que tem defendido o fortalecimento e preservação do meio ambiente. Ele diz mais, "este tema tem que ser debatido nas Igrejas, nas escolas pelos professores e por todos nós cidadão comum, cabe denunciarmos aquele fazendeiro ou até mesmo o pequeno agricultor que as vezes por falta de informação estejam desmatando e devastando a poucas caatingas que ainda existem. O MOC atua pelo semiárido no sentido de educar para a preservação do meio ambiente que envolve nosso bioma que é a caatinga, porém, não obriga ninguém a fazê-lo" concluiu Edcarlos.
Após às palestras Geovana pediu a participação de todos no sentido de propor ideias e elaborar alternativas para contribuir na preservação do meio ambiente e da caatinga. Essas propostas foram elaboradas de forma participativa com às entidades que estavam presentes, como Escolas, Igrejas, Câmara, Prefeitura, COMDEMA e Sindicatos.
As propostas foram elaboradas a partir da pergunta: que vamos fazer em favor da nossa caatinga?
As propostas foram elaboradas a partir da pergunta: que vamos fazer em favor da nossa caatinga?
ESCOLAS
- Discutir a questão dos cães que está impedindo a criação de pequenos animais; trabalhar a arborização e reflorestamento; Ações de Conscientização; Plantio de árvores nativas em sua área ou em proximidades.
IGREJAS
- Ações de Conscientização
CÂMARA – PREFEITURA - CONDEMA
- Reflorestamento e Plantio/ recaatingamento da Av. Elvira Ferreira Freitas;
- Colaborar na divulgação do cadastramento do CEFIR – Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cadastro Ambiental Rural)
- Cobrar o funcionamento das leis municipais ambientais
SINDICATOS
- Ações de Conscientização; Disseminar os Bancos de Sementes Crioulas nas comunidades;
- Intensificar a divulgação do cadastramento do CEFIR – Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cadastro Ambiental Rural)
- Aquisição de mudas
Outras ideias:
- Montar um projeto permanente de cuidado com as plantas – adote sua árvore (adote um jardim)
- Plantar no canteiro em frente ao Super Pio, uma reserva da caatinga (IGREJA/ LUIZ JULIO)
- Solicitar a indicação do Chefe de Departamento do Meio ambiente (com pessoa habilitada) pra efetivar a destinação de 20% da reserva das propriedades com estudo técnico da área
- Adquirir cercado de madeira para proteger as mudas que forem plantadas
- Criar um viveiro de mudas de árvores nativas da caatinga.
- Discutir a questão dos cães que está impedindo a criação de pequenos animais; trabalhar a arborização e reflorestamento; Ações de Conscientização; Plantio de árvores nativas em sua área ou em proximidades.
IGREJAS
- Ações de Conscientização
CÂMARA – PREFEITURA - CONDEMA
- Reflorestamento e Plantio/ recaatingamento da Av. Elvira Ferreira Freitas;
- Colaborar na divulgação do cadastramento do CEFIR – Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cadastro Ambiental Rural)
- Cobrar o funcionamento das leis municipais ambientais
SINDICATOS
- Ações de Conscientização; Disseminar os Bancos de Sementes Crioulas nas comunidades;
- Intensificar a divulgação do cadastramento do CEFIR – Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cadastro Ambiental Rural)
- Aquisição de mudas
Outras ideias:
- Montar um projeto permanente de cuidado com as plantas – adote sua árvore (adote um jardim)
- Plantar no canteiro em frente ao Super Pio, uma reserva da caatinga (IGREJA/ LUIZ JULIO)
- Solicitar a indicação do Chefe de Departamento do Meio ambiente (com pessoa habilitada) pra efetivar a destinação de 20% da reserva das propriedades com estudo técnico da área
- Adquirir cercado de madeira para proteger as mudas que forem plantadas
- Criar um viveiro de mudas de árvores nativas da caatinga.
Para melhor sistematizar e articular as propostas foi marcado um novo
encontro com os debatedores e quem mais se interessar, no dia 17 deste
mês às 19h no Colégio Luiz Julio.
A vereadora Geovana parabeniza e agradece as pessoas que se fizeram
presentes, agricultores, diretores do SINTRAFI, políticos, professores,
psicóloga e em especial aos estudantes, que a convite da professora
Márcia se deslocaram do Ceaco para participar de tão importante debate.
Redação Ichu Notícias / Propostas: Extraídas do Blog da vereadora Geovana
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