Na saída da universidade, os homens deflagraram tiros na direção dos guardas que estavam trabalhando na portaria.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade |
Na noite de quarta-feira (21), as estudantes do curso de Direito da
Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) Emily Daltro Borges
Alves e Hianca Santos da Silva foram vítimas de um sequestro relâmpago
dentro do campus da instituição.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade |
Segundo a polícia, dois homens armados abordaram as jovens, que estavam
em um veículo Gol de placa policial GDC 1700. Um dos suspeitos tomou a
direção do carro e as vítimas foram para o banco do carona. Na saída da
universidade, os bandidos deflagraram tiros na direção dos guardas que
estavam trabalhando na portaria. O veículo seguiu no sentido centro da
cidade e as vítimas foram deixadas na Avenida de Canal. Além do carro,
os criminosos levaram das vítimas os celulares e a quantia de R$ 18.
As duas estudantes prestaram queixa do fato no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho em Feira de Santana.
Clima de insegurança na Uefs
O clima de insegurança no campus da Universidade Estadual de Feira de
Santana (Uefs) tem sido frequente e muitos alunos e professores comentam
sobre a incidência de assaltos e tráfico de drogas. No dia 17 de abril,
representantes da comunidade acadêmica fizeram uma abaixo-assinado
online, solicitando da reitoria o acesso de viaturas da Polícia Militar
na instituição.
No entanto, o coronel Adelmario Xavier, comandante do Comando de
Policiamento Regional Leste (CPRL), explica que não é possível fazer a
segurança sem abordagens. Ele defende que as abordagens fazem parte da
rotina dos policiais militares.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade |
“Tomamos conhecimento do fato e a polícia está tentando recuperar o
carro de uma das vítimas. A lei diz que qualquer local que o crime
estiver acontecendo ou na iminência de acontecer, a polícia pode entrar.
Então nesses casos, independe da vontade do reitor. Fora isso, existe
uma política da reitoria de não permitir o policiamento preventivo para a
universidade. Nesse sentido, a gente respeita esse posicionamento.",
declarou o coronel.
Rachel Pinto com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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