Riachão: Greve dos vigilantes chega ao 12º dia e bancos não abrem para o público na cidade

A greve dos vigilantes, que teve início no dia 24 de maio, chega ao 12º dia sem acordo e a categoria realizou uma manifestação na manhã desta segunda-feira (5), no aeroporto de Salvador. Uma nova tentativa de negociação foi agendada para esta terça-feira (6), no Ministério Público do Trabalho (MPT), na capital baiana.

Os vigilantes querem reajuste salarial de 7%, mas os patrões não compareceram a reunião marcada na última quinta-feira (1º), que tinha o objetivo de regularizar a situação. Com isso, a categoria continua em greve.

A situação tem prejudicado o setor bancário tanto na capital quanto no interior. Sem os vigilantes, as agências não se arriscam em abrir para o público, salvo nos municípios onde existem outras alternativas e o suporte da Policia Militar.

Devido à situação crítica da greve, nesta segunda-feira (05), as três agências bancárias de Riachão do Jacuípe não abriram para o público. E o que é pior, algumas sequer funcionaram os caixas eletrônicos.

Esse é o caso da Caixa Económica. Com apenas um vigilante de plantão, a agência não abriu para o atendimento ao público internamente e não disponibilizou os serviços dos caixas eletrônicos. Quem tentou ir à unidade, não conseguiu fazer depósito ou sacar dinheiro na conta ou poupança. Até os envelopes para depósito foram retirados do balcão de apoio.

Também sem atender ao público internamente, na agência do Banco do Brasil os clientes ainda conseguiram fazer depósito e saques através dos caixas eletrônicos, mas ninguém sabe até que dia os serviços ficarão disponíveis.

Na agência do Bradesco, quem precisou de atendimento também ficou na vontade. A greve dos vigilantes também impediu que a unidade abrisse para o público. 

Do Interior Da Bahia