A Justiça negou o pedido de exumação da ossada da menina Gabrielly Gomes
Santana, de 7 anos, feito pela família da criança no início do mês. Os
parentes da garota, que desapareceu em Feira de Santana, em janeiro
desse ano, pediram a realização de novos exames periciais porque têm
dúvidas se os restos mortais encontrados são mesmo da criança.
A decisão da Justiça, assinada da juíza Márcia Simões Costa, titular da
vara do júri da cidade, foi enviada, no final da tarde desta sexta-feira
(7), para o delegado João Rodrigo Uzzum, coordenador da 1ª
Coordenadoria de Polícia do Interior (1ª Coorpin).
O pai da garota, o pedreiro Joilson Santana, disse, ao fazer o pedido de
exumação, que a dentição do crânio encontrado pela polícia às margens
da Avenida Eduardo Fróes da Mota, no bairro Feira IX, é diferente da que
a menina tinha quando desapareceu. Ele disse que chegou a essa
conclusão após comparar fotos da criança com fotos do Departamento de
Polícia Técnica (DPT).
O delegado Uzzum destacou, no entanto, que exames de DNA já haviam
comprovado que o crânio é mesmo da menina. O Ministério Público da Bahia
(MP-BA) também considerou que não há necessidade de exumação dos restos
mortais de Gabrielly.
Uzzum também afirmou que a polícia ainda continua investigando para saber quem matou a garota.
Desaparecimento
Gabrielly desapareceu no dia 21 de janeiro, enquanto brincava na frente
da casa da avó, no residencial Solar da Princesa. A ossada da garota
Gabrielly foi localizada em um terreno baldio a carca de cinco
quilômetros do local onde a menina foi vista pela última vez.
Segundo a polícia, a confirmação de que a menina foi morta se deu por
meio de um exame de DNA feito em um crânio encontrado queimado no dia 14
de fevereiro, em um terreno baldio, no Feira IX, perto do bairro
Gabriela, onde a vítima morava. O resultado do laudo saiu no dia 26 de
abril.
Fonte: G1 Bahia
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