A caravana ainda está em fase de planejamento, com a seleção das cidades e estudo de custo.
Em 1993 Lula fez percurso pelo interior
do País se preparando para a campanha
de 1994| Foto: arquivo Raimundo
Mascarenhas
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Um plano que está em análise pela cúpula do PT o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva comece sua agenda como pré-candidato à Presidência
com uma caravana pelo Nordeste, iniciando no dia 16 de agosto.
Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo,
ele percorrerá a região em um ônibus por mais de 20 dias. A viagem
começa em Salvador e seguirá até Sergipe, mas a ideia é percorrer
poucas capitais.
A caravana ainda está em fase de planejamento, com a seleção das
cidades e estudo de custo. Dirigentes do PT, integrantes do Instituto
Lula, e líderes políticos da região que são alinhados a Lula estão em
contato permanente para fechar a agenda. Lula já conversou com os
governadores Ricardo Coutinho, da Paraíba; Jackson Barreto, de Sergipe, e
Camilo Santana, do Ceará.
Ex-presidente fez isso em 1993 e passou na região do sisal
Lula discursando no coreto em Coité em
1993 – Ao seu lado o símbolo maior
do PT coiteense Arivaldo Mota (filho no
colo) e Professor
Wilson (Iça)| Foto: arquivo Raimundo
Mascarenhas
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na preparação para a
campanha de 1994 realizou algo semelhante com a Caravana da Cidadania em
1993 viajando de ônibus e de barco e registrando tudo que deveria ser
mostrado nos programas de TV. O projeto parece ter dado certo, tanto,
que antes da campanha e do inicio da propaganda eleitoral de TV o
Tribunal Superior Eleitoral – TSE decidiu naquele ano que não poderia
ser mostrado imagens em vídeo, apenas imagens congeladas, ou seja, os
depoimentos e tudo que foi planejado foi por água abaixo e Lula perdia
sua segunda disputa presidencial. Nas eleições posteriores foi liberado a
produção de imagens novamente.
Lula esteve em Conceição do Coité, subiu no coreto para discursar, na
ocasião defendia o salário justo para o brasileiro e com a voz mais
rouca que o normal, pediu que o professor que recebesse o salário mínimo
levantasse a mão, poucos se manifestaram.
Foto: Divulgação |
Folha de São Paulo| Redação CN
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