No período de um ano, o desmatamento na Amazônia Legal caiu 21%. Entre
agosto de 2016 e julho de 2017, foram devastados 2.834 km², enquanto no
período anterior foram derrubados 3.580 km² de florestas.
A queda
interrompe uma tendência de crescimento após cinco anos. O
monitoramento, não oficial, foi realizado pelo Sistema de Alerta de
Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
(Imazon), de Belém, no Pará.
De acordo com o Imazon, todos os estados da
Amazônia Legal apresentaram queda no total das áreas desmatadas ao ano
anterior. Em julho, o SAD detectou 544 km² de desmatamento, o que
representou um aumento de 1% em relação a julho de 2017. Em julho de
2017, a devastação se concentrou em Rondônia (30%), Amazonas (23%), Mato
Grosso (23%), Pará (20%), Roraima (2%), Acre (1%) e Tocantins
(1%).
Além dos dados sobre o corte raso, o boletim publicado pelo Imazon
também incluiu números relativos à degradação florestal - áreas onde a
floresta não foi inteiramente suprimida, mas foi muito explorada ou
atingida por queimadas.
As florestas degradadas na Amazônia Legal
somaram 46 km² em julho de 2017. Houve uma redução de 93% em relação a
julho de 2016, quando a degradação florestal somou 664 km². Em julho de
2017 a degradação ocorreu no Amazonas (40%), Tocantins (29%), Rondônia
(11%), Mato Grosso (10%) e Pará (10).
Por Fábio de Castro | Estadão Conteúdo
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