Foto: Reprodução |
O primeiro contingente de homens das Forças Armadas que farão um
cerco à Rocinha chegou exatamente às 16h10 na comunidade, na zona sul do
Rio de Janeiro. Cerca de 150 soldados do Exército e da Aeronáutica
entraram na parte baixa da comunidade junto ao túnel Zuzu Angel.
Foto: Reprodução |
Eles foram acompanhados por policiais militares e alguns grupos se
espalharam pelas principais ruas da localidade, no interior da favela. A
missão principal das Forças Armadas é fazer um cerco à Rocinha para
apoiar as operações das polícias civil e militar.
Foto: Reprodução |
A
comunidade da Rocinha, a maior do Rio de Janeiro, é alvo de operações
diárias da Polícia Militar desde o último domingo (17), quando
confrontos entre grupos criminosos rivais ocorreram pelo controle de
pontos de venda da comunidade.
Na manhã de hoje, houve um tiroteio intenso entre policiais e
criminosos, que provocou o fechamento da Auto-Estrada Lagoa-Barra, que
liga o bairro de São Conrado à Gávea. Cinco escolas e três unidades de
educação infantil da prefeitura fecharam as portas, deixando quase 2.500
alunos sem aulas.
Exército fará até ‘guerra na selva’
Foto: Reprodução |
A participação das Forças Armadas no cerco
ao tráfico na Rocinha na zona sul do Rio de Janeiro, não vai se limitar
ao controle das principais vias que dão acesso à comunidade. Militares
treinados em operações na selva vão ajudar no reconhecimento da área e
na localização de traficantes escondidos na floresta no entorno da
favela.
Foto: Reprodução |
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao
Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro, almirante Roberto
Rossatto, diferentemente das outras ações das Forças Armadas no estado,
desta vez, as tropas estão atuando nos acessos à comunidade atingida e
no seu entorno, na vegetação de mata fechada, com o uso de helicópteros
para desembarcar homens do Exército treinados para fazer o reconhecimento e militares para auxiliar a comunicação da operação.
O almirante disse que a Estrada da Gávea divide a comunidade em duas
partes: de um lado a Rocinha e do outro o Vidigal e, por isso, foi feito
um cerco modificado, dividindo o terreno, para que as tropas possam
atuar com maior eficácia. As Forças Armadas vão permanecer na Rocinha
por tempo indeterminado, segundo Rossato.
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, disse que os
criminosos estão, em sua maioria, abrigados na mata, mas, como a
Rocinha é muito grande, eles podem estar escondidos também em casas na
comunidade.
Fonte: Veja e Agencia Brasil
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