Os
gastos com custeio administrativo do governo baiano tiveram queda real
de 10% no primeiro semestre deste ano em comparação com igual período de
2014, considerando-se
a inflação do período, em função das medidas de austeridade adotadas
desde o início da gestão do governador Rui Costa.
Ao reduzir de 27 para
24 o número de secretarias estaduais, cortar dois mil cargos e empregos
públicos e instituir uma política de qualidade
do gasto público sob a liderança da Secretaria da Fazenda do Estado, o
atual governo conseguiu conter as despesas com a operacionalização da
máquina estadual, mesmo com a inflação acumulada de 23,35% nesses três
anos e com a expansão dos serviços públicos,
tradicionalmente associada à ampliação do custeio.
“É
uma luta diária. Estamos vivendo uma crise política e financeira sem
precedentes que abala a economia de todo o País. Não adianta ficar
lamentando, o segredo é trabalhar. Com trabalho os resultados aparecem”,
afirmou o governador.
Segundo lugar no País
em volume de investimentos, a Bahia vem implantando novos hospitais,
escolas e equipamentos de segurança pública, além de expandir a
infraestrutura com obras de mobilidade urbana, segurança
hídrica e combate aos efeitos da seca, entre outras. Boa parte desses
investimentos, principalmente nas áreas intensivas em atendimento ao
público, como saúde, educação e segurança, costumam ampliar as despesas
necessárias para manutenção dos equipamentos
instalados.
Equilíbrio fiscal
Equilíbrio fiscal
De
acordo com o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, o controle
do gasto público está entre as medidas fundamentais, ao lado do combate
à sonegação,
da modernização do fisco e do controle da dívida, para que o Governo do
Estado mantenha o equilíbrio fiscal. “A despeito da crise que tem
afetado seriamente as finanças de alguns dos maiores estados do País, a
Bahia segue pagando em dia os salários dos servidores,
honrando os compromissos com fornecedores e sustentando o ritmo dos
investimentos públicos na capital e no interior”.
O secretário ressalta que a Dívida Consolidada Líquida, que equivalia a 0,56 da Receita Corrente Líquida no final de 2016, recuou para 0,49. A Bahia segue, assim, com um perfil de endividamento bem mais ajustado que o dos grandes estados brasileiros. As dívidas de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro estão acima de duas vezes a receita, ultrapassando o limite fixado na legislação, e São Paulo e Minas Gerais permanecem próximos deste patamar.
O secretário ressalta que a Dívida Consolidada Líquida, que equivalia a 0,56 da Receita Corrente Líquida no final de 2016, recuou para 0,49. A Bahia segue, assim, com um perfil de endividamento bem mais ajustado que o dos grandes estados brasileiros. As dívidas de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro estão acima de duas vezes a receita, ultrapassando o limite fixado na legislação, e São Paulo e Minas Gerais permanecem próximos deste patamar.
Secom// Fotos - Mateus Pereira/GOV/BA
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