Além do bebê que nasceu no local, outras três crianças estão entres os dois grupos familiares em situação de rua.
O número de pessoas em situação de rua em Feira de Santana tem aumentado
nos últimos meses. É comum andar pela cidade e ver vários grupos ou
famílias vivendo nas praças, embaixo dos viadutos e de marquises de
estabelecimentos comerciais. Com poucos pertences e muitas necessidades,
eles geralmente sobrevivem de pequenos serviços, como guardadores de
carros e também de doações. As idades e os sexos variam e nestes grupos
há homens e mulheres, até pessoas idosas e crianças de várias idades que
na maioria das vezes não frequentam as escolas.
Esta semana, mais um fato de pessoas em situação de rua chamou a atenção da comunidade. Uma mulher que vive com marido e filhos na Praça de Alimentação, especificamente na área da pista de skate, na Avenida Getúlio Vargas, deu a luz a uma criança no local. Sem ajuda de profissionais de saúde, ela teve um bebê de parto natural, sozinha e ela própria cortou a o cordão umbilical. Após três dias de vida, a criança apresentou uma inflamação no umbigo e mãe e filho foram internados no Hospital da Mulher.
A reportagem do Acorda Cidade foi até a praça, mas não encontrou mais
os dois, que já tinham ido para o hospital. Mas, possível saber mais
sobre a situação conversando com os outros integrantes das famílias que
estão lá e uma pessoa que está em situação de rua identificada como
‘Ohsusana’ que também está no local.
Segundo ‘Ohsusana’, as famílias inicialmente estavam no Centro de
Abastecimento na área do artesanato, mas depois da obra de construção do
Shopping Popular de deslocaram para a Praça de Alimentação. O grupo
espera conseguir uma moradia e a Secretaria de Desenvolvimento Social
(Sedeso), já foi ao local e informou que eles precisam esperar.
“Aqui tem duas famílias. Uma de Salvador e outra de Campo Formoso.
Chegamos juntos. A mulher que teve o filho está no hospital e ela e o
bebê estão medicados. Disseram que daqui há dez dias terão alta. A
criança é do sexo masculino e a gente vai sobrevivendo de doações e de
ajuda . Durante o dia vamos para o Centro POP de rua e lá tomamos banho e
café. Depois a gente se vira, tem o pessoal da sopa que vem a noite
também”, afirmou.
Além do bebê que nasceu no local, outras três crianças estão entres os dois grupos familiares em situação de rua.
Rachel Pinto com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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