Há exatos sete meses, familiares de duas crianças convivem com a
angústia do desaparecimento das jovens. Sofia e Luna Lorena não
retornaram para casa após uma viagem com seus pais, Robson Luís Gomes e
Juliana Conceição do Nascimento.
O casal foi encontrado morto próximo ao
município de Pedrão, a 104 km de Serrinha, dentro do carro em que
viajavam junto com o motorista, Danilo Luiz Araújo Souza, também
assassinado na oportunidade.
A mãe de Robson, avó de Sofia e Luna, contou a aflição que tem passado neste período. Para Maria Lúcia Gomes Lima, a esperança de encontrar as meninas com vida já não existe mais. “Eu acho impossível um ser humano ser tão cruel a ponto de pegar as crianças vivas e não devolver. É uma crueldade muito grande pois sabem que a gente está sofrendo muito. Ninguém tem capacidade de ligar para dizer ‘vá em tal lugar que você acha a ossada’. Eu, como vó, se alguém disser que estão vivas, vou achar um milagre muito grande”, disse.
Na época do desaparecimento, Sofia tinha apenas 1 ano e 4 meses, enquanto sua irmã estava com cinco. O pai delas é apontado pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP) como integrante de uma facção que atua em Salvador e algumas cidades do interior. As investigações apontam que “Robin”, como era conhecido, tinha a função de distribuir os entorpecentes que chegavam na capital para os grupos criminosos sediados nos outros municípios.
A mãe de Robson, avó de Sofia e Luna, contou a aflição que tem passado neste período. Para Maria Lúcia Gomes Lima, a esperança de encontrar as meninas com vida já não existe mais. “Eu acho impossível um ser humano ser tão cruel a ponto de pegar as crianças vivas e não devolver. É uma crueldade muito grande pois sabem que a gente está sofrendo muito. Ninguém tem capacidade de ligar para dizer ‘vá em tal lugar que você acha a ossada’. Eu, como vó, se alguém disser que estão vivas, vou achar um milagre muito grande”, disse.
Na época do desaparecimento, Sofia tinha apenas 1 ano e 4 meses, enquanto sua irmã estava com cinco. O pai delas é apontado pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP) como integrante de uma facção que atua em Salvador e algumas cidades do interior. As investigações apontam que “Robin”, como era conhecido, tinha a função de distribuir os entorpecentes que chegavam na capital para os grupos criminosos sediados nos outros municípios.
Pai das crianças era integrante de facção criminosa |
Maria Lúcia reconhece essa informação, mas não entende a relação com o
desaparecimento das suas netas. “A gente sabe que o pai das meninas era
envolvido [com o tráfico]. Sabemos também que a mãe era uma pessoa que
foi junto com ele, não sabemos por qual motivo, mas elas duas [Sofia e
Luna] eram bebês. Duas inocentes não podem pagar nem pelo pai, nem por
ninguém”, lamentou.
O delegado responsável pelo caso, Henrique Moraes, não trabalha mais em Pedrão. Hoje, ele é lotado na Delegacia Territorial de Catu, na Região Metropolitana de Salvador, e assumiu interinamente e 2ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Alagoinhas) durante as férias da delegada Lélia Raimundi.
Quem está à frente da Polícia Civil em Pedrão é Ricardo Brito Esteves Brito Costa, ex-diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin). A sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da Bahia no último dia 15 de novembro.
O delegado responsável pelo caso, Henrique Moraes, não trabalha mais em Pedrão. Hoje, ele é lotado na Delegacia Territorial de Catu, na Região Metropolitana de Salvador, e assumiu interinamente e 2ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Alagoinhas) durante as férias da delegada Lélia Raimundi.
Quem está à frente da Polícia Civil em Pedrão é Ricardo Brito Esteves Brito Costa, ex-diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin). A sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da Bahia no último dia 15 de novembro.
Carro da família foi encontrado crivado de balas na zona rural de Pedrão |
Extraída do Portal Cleriston Silva PCS
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