Só em 2017, já são trezentos casos registrados e quase cem casos a mais do que em 2016.
O dia 1º de dezembro é o Dia mundial de controle da Aids e como parte da
campanha de prevenção Dezembro Vermelho, o Ministério da Saúde vai
realizar este mês ações em todo o país.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade |
Em Feira de Santana, vem crescendo o número de pessoas infectadas pelo
vírus. Só em 2017, já são trezentos casos registrados e quase 100 casos a
mais do que em 2016. Uma sessão especial foi realizada nesta
quinta-feira (30), na Câmara de Vereadores e a enfermeira Vanessa
Sampaio, coordenadora do Programa DST/HIV Aids da Secretaria Municipal
de Saúde, apresentou dados sobre a doença. Ela explicou também sobre as
atividades que serão realizadas neste mês.
De acordo com Vanessa, haverá uma ronda de testagem no município e cada policlínica terá um dia de realização de testes rápidos de diagnóstico.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade |
Vanessa informou que o Programa DST/HIV Aids funciona na Rua Germiniano Costa, no Centro de Especialidades, em frente ao antigo Feira Tênis Clube. A iniciativa conta com uma equipe multidisciplinar e além da realização do teste rápido há o acolhimento e as pessoas são encaminhadas para o tratamento.
Ela salientou que o uso do preservativo é de tamanha importância para evitar a contaminação por HIV e também outras doenças sexualmente transmissíveis.
A presidente da Associação de Familiares, Amigos e pessoas que convivem cm o vírus da Aids e a doença, Josefa Farias dos Anjos foi contaminada há 18 anos pelo vírus. Ela era estagiária de enfermagem e por um pequeno descuido, no contato com um paciente soropositivo adquiriu o vírus. Segundo ela, a descoberta sobre a contaminação só veio oito anos depois e naquela época faltava muita informação.
Atualmente Josefa trabalha em prol da associação, conscientizando jovens
e buscando desmistificar o preconceito em relação a Aids e o HIV.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade |
"Estamos começando com amor, carinho e apoio psicológico. Mostrar que o
amor é mais forte do que a doença, mostrar que é mais importante do que
as críticas. Na época que eu descobri que tinha o vírus, sofri muita
discriminação. Era casada, meu marido me apoiava, mas a família
criticava. Acabamos nos separando e hoje eu tenho um parceiro que não
tem o vírus e me apoia sem ter medo de nada”. concluiu.
Fonte: Ney Silva e Rachel Pinto / Acorda Cidade
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