Morre em Coité o oficial de justiça Jucelino Bonfim

O corpo está sendo velado no Memorial do PAFAC de onde sairá às 08h30 desta sexta-feira, 22, para o sepultamento no cemitério municipal (cemitério velho).

Jucelino participou de uma reportagem sobre dia de finados no Calila ao lado da

sepultura de sua mãe, para onde também será levado.

Foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira, 21, em sua residencia, Jucelino Souza do Bonfim, 57 anos, ele que fazia parte do quadro de oficiais de justiça e era lotado no Fórum Durval da Silva Pinto, Conceição do Coité-BA. 

A esposa dele Creonice Carneiro Ramos do Bonfim disse ao Calila Noticias que o encontrou sem vida por volta das 08h30. Ela não soube dizer que hora ocorreu o óbito, disse apenas que foi para seu quarto dormir e o deixou na sala sentado no sofá assistindo televisão, mas tarde retornou a sala, ele cochilava e o colocou no colchão ao lado do sofá. Ao amanhecer se levantou para lavar roupa e não o chamou, pois, ele estava trabalhando em dias alternados, quando resolveu ir acordá-lo, o encontrou em óbito.

Jucelino ao lado do Juiz Gerivaldo Neiva em uma reunião de comissário de menores

Jucelino sofria com problemas do Diabetes e não conseguia se controlar em relação ao consumo de bebida alcoólica, o que vinha deixando ele bastante debilitado. Não tivemos informações oficiais da causa da morte.

Quem não esconde a tristeza é o amigo Lorival Julião dos Santos, 69 anos, que por mais de duas décadas esteve praticamente lado a lado de Juça, como também era conhecido o oficial de justiça.Lourival recordou os anos 1990 quando fazendo parte do Grupo de Alcoólicos Anônimos (AA) recebeu a visita de Jucelino em busca de ajuda para se livrar do alcoolismo. “Ele chegou buscando ajuda, se superou e passou a ser uma grande referencia e contribuiu para o fortalecimento do AA naquele tempo e ajudou muita gente se afastar do alcoolismo”, afirmou Lourival.

Jucelino se manteve firme e passou a contribuir com a fundação de outros Grupos de Alcoólicos Anônimos em Coité e região. "Viajamos muito por essa Bahia e até pra fora do estado para participarmos de congressos do AA, apresentamos juntos na rádio sisal o programa voltado para os alcoólicos, realmente ele deixa um grande legado, mas infelizmente depois de tudo isso, teve uma recaída e não encontrou mais forças para sair”, lamentou o amigo.

Lourival destacou também o trabalho de Bonfim quando esteve na coordenação do Juizado de Menores, “o trabalho era tão exemplar que recebia convites para ir para outras cidades levar a experiencia”, contou Lourival que também atuou como comissário de menor.

Jucelino deixa esposa Creonice Carneiro Ramos do Bonfim e única filha, Mayara Ramos do Bonfim.

Redação CN