sábado, 6 de janeiro de 2018

Apagão de mais de 24 horas traz prejuízos a moradores de comunidades rurais de Ichu

Os alimentos na residência de Ana Maria e de Margarida se estragaram
Um apagão entre os dias 04 e 05 de janeiro deixou centenas moradores das comunidades rurais de Morro Redondo, Licuri, Miragalho dentre outras comunidades ichuense por mais de 24 horas na escuridão total, gerando um prejuízo incalculável aos mesmos que perderam alimentos e mercadorias em alguns estabelecimentos comerciais de frios. 

Morro Redondo 
Uma das comunidades mais atingida foi Morro Redondo e a reportagem do Ichu Notícias foi até lá ouvir os moradores. 
A aposentada Amélia Maria de Jesus Silva de 70 anos disse que a energia faltou na quinta-feira dia 04 e só restabeleceu na sexta-feira 05 por volta das 20 horas, sendo mais de 24hs sem luz. Os prejuízos foram imenso para os moradores e de acordo com dona Amélia, muitos alimentos se estragaram na geladeira e alguns comerciantes de bebidas frias perderam cervejas e outros produtos do freezer. Ela conta que não vai processar a Coelba para ressarcir os prejuízos.
Já a comerciante Suely de Jesus Silva  de 38 anos que teve um prejuízo de mais de 1.200,00 reais entre alimentos e bebidas do bar, pensa diferente de dona Amélia. Ela revelou que vai buscar seus direitos na justiça.

Licuri
O apagão atingiu também o povoado de Licuri e assim como no Morro Redondo os moradores ficaram no escuro pelo mesmo período. A reportagem ouviu alguns moradores da comunidade e uma delas foi a aposentada Vanda Maria dos Santos de 66 anos. Ela afirmou que só não teve prejuízo porque sempre que forma chuva ela já sabe do que pode acontecer e desliga todos equipamentos e salga os alimentos que tem na geladeira. Ela faz isso, porque segundo ela, já teve época de faltar energia por até 3 dias.
O agricultor Luiz Carlos Ferreira de 53 anos, disse a reportagem que foi muito ruim ficar por mais de 24 horas sem energia elétrica. Ele conta que isso já é uma rotina, pois segundo ele, sempre que forma chuva todos ficam no escuro, se virando com candeeiros ou velas. Assim como dona Vanda, ele informou que só não teve prejuízo devido ter se prevenido desligando os equipamentos e colocando os alimentos no sal, uma prática já comum aos moradores da localidade.

Bar de João Cobra:
João Felipe Teixeira de 72 anos, dono de um bar na chegada do povoado de Licuri, disse que ainda não sabe calcular quanto foi o prejuízo dessa vez. Ele conta que algum tempos atrás chegou a perder um freezer completo de cervejas e refrigerantes, mas que agora só será possível saber, quando os clientes começarem a beber, onde será identificado as cervejas que se estragaram ou ficaram chocas como se diz na linguagem popular. Os alimentos segundo ele, não se perderam, porque o freezer onde estavam funciona como espécie de congelador e o gelo conservou. O comerciante disse que não pensa em processar a Coelba.

Procurada pela reportagem a COELBA informou que a falta de energia foi por conta de danos em um elo fazível provocado por uma descarga atmosférica (raio), que chegou a queimar a chave principal que alimenta a rede geral das comunidades. Sobre a demora para restabelecer a energia a empresa informou que foi pela demora de identificar o problema.

Redação Ichu Notícias

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