O lixão de Capim Grosso, localizado às margens da BR 324, altura da entrada do Povoado de Caiçara, a esquerda da pista sentido Jacobina, passou a ser ao longo dos quase 33 anos de emancipação política, um dos grandes problemas ambientais do município. Nesse período, um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta - foi lavrado pelo Ministério Público, na pessoa do Promotor de Justiça, Dr. Alexandre Lins, bem como outras medidas que pediam pela resolução do problema, como a criação de aterro sanitário, dentre outras ações por sinal de iniciativa da sociedade civil organizada na pessoa do Padre Xavier, mas nada de soluções concretas em torno do problema, um dos maiores desafios das cidades brasileiras.
Em Capim Grosso, um acordo firmado na manhã desta sexta-feira, 12 de janeiro, entre o Município de Capim Grosso, na pessoa da prefeita Lydia Fontoura Pinheiro e a Empresa CONSEO Consultoria Serviços e Obras, com sede no Bairro da Pituba, em Salvador, na pessoa de Nelson Santos Araújo, Sócio proprietário, selou o início do processo que pede pelo encerramento das atividades do LIXÃO, num tempo máximo de dois anos para o início das atividades do Complexo Industrial de Resíduo Sólido e Reciclável para a produção de Energia Elétrica e Biogás.
A assinatura do convênio entre empresa e município, conta ainda com a participação da SUTICO, empresa alemã, com ramificações na Polônia, Espanha, Inglaterra, Brasil, com sede na cidade de Santos, SP, dentre outros países do mundo. Segundo informações de Davi, representante da SUTICO, mediante participação na coletiva através de vídeo conferência promovido por Nelson da CONSEO Consultoria, a referida empresa desenvolve ações no tratamento do lixo desde 1985. “Ao todo são 470 instalações em todo o mundo”, colocou Davi.
O projeto terá um investimento de $ 160 milhões de dólares e será implantado em um terreno adquirido pela Prefeitura de Capim Grosso, com localização na Fazenda Pangolinha, às margens da BR 407, região do Km 8, numa área medindo 20 tarefas adquiridas pela Prefeitura Municipal de Capim Grosso, no valor de R$ 240 mil reais, com pagamento dividido em 12 parcelas de R$ 20 mil reais, informou o Secretário da Administração Geral, Luís Fontoura.
Quanto a atrair outros municípios para fazer parte do projeto, Nelson colocou: “Acredito que será um grande desafio agregar mais municípios, já que Capim Grosso, não produz quantidade de lixo suficiente, mas todos entenderão a necessidade de atender a legislação e fugir de problemas com o Ministério Público, encerrando assim os lixões de suas cidades e ainda contribuindo para a produção de energia elétrica e biogás”, colocou.
Extraída do VR14 / Com informações do site Repórter Bahia
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