Na série plantas da caatinga vamos falar da QUIXABA.
Na nossa comunidade são conhecidas a QUIXABA Macho e a QUIXABA Fêmea. A Quixaba Macho
é aquela que não tem "leite" na madeira, sua copa e pequena, as
folhas e os frutos são mais diferenciados, não serve para cabo de
ferramentas, mas é excelente para cerca, pois ela "ámago". Já a
QUIXABA Fêmea ela e excelente para cabos de ferramentas principalmente
cabo de enxada e cabo de rôdo para a fabricação de farinha de mandioca,
os frutos são mais doces, sua madeira tem seiva, Espinhos mais rígidos e
atinge uma bela estatura chegando a mais de 15 metros de altura.
Há
uma crendice popular, dizendo que mulher grávida engolir um fruto
da quixaba seu filho nascerá com uma pinta preta no corpo. Muitos
agricultores também utilizam a terra da Quixabeira para a adubação de
plantas e hortaliças por conter boa quantidade de matéria orgânica.
Conhecendo a Quixabeira:
A sombra da Quixabeira oferece uma enorme
fresca e chega a ter uma temperatura de 6 graus Celsius menor que fora
dela.
Quixabeira (Sideroxylon obtusifolium), também conhecida como
quixaba, quixaba-preta, sapotiaba, espinheiro, coronilha,
maçaranduba-da-praia ou rompe-gibão, é uma árvore de até 15 m de altura,
da família das sapotáceas, nativa do Brasil, mais precisamente dos
estados do Piauí e de Minas Gerais, mas também ocorre em outros estados
do Nordeste brasileiro. É típica das caatingas onde ocorre em solos de
textura argilo-arenosa.
A
madeira é dura; a casca tem propriedades adstringentes e tonificantes;
as folhas e os frutos são forrageiros, servindo de alimento para o gado
na época das secas. Sua casca tem propriedades tônicas, adstringentes e
antidiabéticas. Possui espinhos fortes, folhas oblongas e cartáceas,
flores aromáticas e bagas roxo-escuras, doces e comestíveis. A casca tem
propriedades antiinflamatórias, sendo utilizada como cicatrizante
através de chás ou infusões hidroalcoólicas. Devido à sua grande
utilização na medicina alternativa e ao corte indiscriminado na
vegetação das caatingas nordestinas, a espécie está na condição de rara e
necessita de incentivos para a sua reprodução e manutenção na flora
brasileira.
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