Para primo, o único sentimento que restou foi o de justiça.
Foi enterrado na manhã desta quinta-feira (22) na cidade de Serra Preta o
corpo da adolescente de 16 anos Bruna Santana Mendes, que estava
desaparecida desde o último domingo (18) e foi encontrada morta na manhã
de ontem (21).
Milhares de pessoas, entre familiares, amigos da vítima e moradores da
cidade participaram da cerimônia realizada na localidade Ponto de Serra
Preta, distrito da cidade.
O primo de Bruna Adilson Alves Silva relatou, em entrevista ao Acorda
Cidade, que a jovem não vinha com frequência para Feira de Santana.
Segundo ele, a garota esteve na cidade antes da sua morte para retirar
alguns documentos e realizou a visita ao shopping.
Sobre uma possível gravidez da prima, Adilson afirmou que a família não
tinha conhecimento disso e que todos tomaram essa informação como
surpresa. "As pessoas comentaram nas redes sociais, e no momento que
isso vazou, o trabalho da polícia é investigar qualquer informação",
disse.
Para ele, o único sentimento que restou foi o de justiça. “O sentimento é
de pedir Justiça e pedimos que a polícia consiga solucionar esse caso.
Foram muitos boatos durante o sumiço dela, nós entregamos à polícia, e o
que foi pedido foram os procedimentos para investigar o que realmente
está por trás disso. Serra Preta clama por justiça e mais segurança. A
gente está em uma sociedade que a cada dia mais nós nos tornamos
reféns”, afirmou Adilson.
Amiga da família há muitos anos, Angelina Oliveira disse que ficou muito
abalada com a notícia da morte de Bruna. “Recebi a notícia do sumiço
pelo whatsapp e fiquei super abalada. Desde o primeiro momento, com
tantos fatos que a gente vê acontecer, o final é sempre mal. E tinha
algo dentro de mim que dizia que a garota não estava viva”.
Bárbara Josieli Mendes, que também convivia com os parentes da jovem, afirmou que ela era uma pessoa quieta e não era de sair.
Já a adolescente Laila Gabriela dos Santos afirmou que não tinha muita
aproximação com Bruna, mas a conhecia, pois a jovem sempre passava pela
rua onde ela morava. “Todos na cidade a conheciam. Era uma menina
inteligente, direita e estudiosa. A morte dela foi um choque, ninguém
esperava”, disse.
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Fonte: Laiane Cruz com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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