A votação aconteceu exatamente no Dia Internacional da Mulher. Para o Executivo, as gestantes que foram derrotadas.
Superior da esquerda para direita: Lucas
Willian, Beto de Eni e Robinho.
Abaixo: Nem de Aureliano, Catarina Roma e
Toninho da CTI
|
Ainda repercute em Riachão do Jacuípe a votação na Câmara Municipal
na última sessão ocorrida quinta-feira, 08, Dia Internacional da Mulher,
cuja pauta principal era sobre o projeto de autoria do Executivo,
pedindo autorização do Legislativo para assinatura de convênio
financeiro com com a entidade filantrópica denominada Associação
Jacuipense de Assistência ao Próximo Desamparado- Bom Samaritano,
projeto de lei 021/2017 de 21 de dezembro de 2017 . Esse convênio
garantia que a gestão custeasse o serviço de maternidade no valor mensal
de R$ 30 mil.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, durante a Sessão
do dia 21 de dezembro de 2017, os vereadores apresentaram uma emenda,
definindo valor e direcionamento da verba, para contratação de médico
obstetra, o projeto foi aprovado e a gestão entendia a importância que
tinha para as gestantes jacuipenses.
Ainda de acordo com a ASCOM, em 2018 em conversa com a entidade
prestadora do serviço, pensando na garantia do serviço das parturientes,
que não se resume apenas em ter o médico obstetra, ajustes foram
necessários e o projeto retornou a câmara pedindo que o valor de 30 mil
reais fosse gasto com o custeio do serviço materno-Infantil.
“A intenção do Executivo é tornar mais produtiva e eficiente a saúde
do município, permitindo as mulheres jacuipenses terem seus filhos em
sua cidade, sem correr riscos em estradas ou maiores complicações num
momento tão delicado como a boa hora do parto”, afirma nota da
assessoria e continua:
“Devido farpas políticas, ocorridas desde a concessão do hospital
municipal para empresa ISAS, que a oposição se fechou ao diálogo e não
aprova qualquer projeto do executivo, independente da pauta ou
favorecimento e melhoria a população”.
Os vereadores que votaram a favor do projeto foram: Franklin Santana,
Ninho Moto Boy, Zil do Barreiros, Nilton da Chapada, Elizeu do Ponto
Novo e Adônias do Barreiros, o presidente Marquinhos Leão também era a
favor do projeto.
A bancada de oposição formada pelos vereadores Catarina Roma, Toninho
da CTI, Robinho, Nem de Aureliano, Beto de Eny e Lucas Willian, votaram
contra, que a assessoria da prefeitura viu como argumentos de
desaprovação e detrimento ao gestor e não ao projeto. Assim, os
argumentos dos edis traziam violentas críticas ao gestor, sem se
preocupar com as gestantes, a verdadeira pauta a ser resolvida.
Para o Projeto passar precisava de dois terços dos votos, ou seja, 9 votos.
“Desta maneira, as gestantes de Riachão do Jacuípe continuam a clamar
pelo socorro, que veio, mas foi negado devido a interesses políticos da
oposição em travar a gestão, não permitindo chegar os avanços
necessários para a melhoria das futuras mães do município”, finaliza
nota.
Redação CN * Com informações ASCOM PMRJ
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