Os organizadores estimam que mais de 700 pessoas participaram do ato que contou pela primeira vez com a unidade das duas entidades que representam a categoria, SINSEPI e APLB.
Carro de som tipo paredão puxou a caminhada |
Centenas de professores e demais servidores da educação municipal de
Itiúba organizaram seu primeiro protesto e marcharam pelas ruas de
Itiúba, estado da Bahia, na manhã desta quinta-feira (12).
De acordo com os grevistas, a manifestação é contra uma série de
medidas de cortes de direitos adquiridos pela categoria, realizada pela
prefeita Cecília Petrina (PCdoB), que atingiram em cheio conquistas
históricas do funcionalismo público itiubense.
Profissionais de educação estão paralisados há uma semana e sem previsão de retorno |
Os organizadores estimam que mais de 700 pessoas participaram do ato
que contou pela primeira vez com a unidade das duas entidades que
representam a categoria, SINSEPI e APLB respectivamente em uma união de
forças contra o que chamam de ‘desmandos’ da Prefeitura com a categoria.
Os professores se reuniram na Praça do Vaqueiro, na região central da
cidade, logo pela manhã. De lá, seguiram em passeata pelas principais
ruas até a Prefeitura Municipal de Itiúba.
Frase na faixa chama a gestão para uma reflexão |
De acordo com Renilson Ramos, a prefeita afirmou em entrevistas em
rádios da região que não atenderá a pauta de reivindicações apresentada
pela categoria, por esse motivo, os sindicatos SINSEPI e APLB
sinalizaram a manutenção da greve por tempo indeterminado dos
profissionais de ensino itiubense. Os profissionais estão parados desde o
dia 4 de abril.
Ainda de acordo com Ramos, circula informações na cidade que a
prefeitura vem tentando intimidar os grevistas com ações judiciais e
ameaça de corte no salário, alegando que a greve é ilegal, vem tentando
também, induzir pais e alunos a se posicionarem contra o trabalhador
municipal que luta pelos seus direitos, com a alegação de falta de
recursos para atender tais reivindicações.
PAUTA de reivindicação da categoria:
1. Pagamento de 1/3 de Férias;
2. Pagamento do 13º salário;
3. Continuidade das Licenças Pecúnias, já concedidas;
4. Aumento do Piso Nacional retroativo a janeiro (6,81%);
5. Pagamento das Progressões de nível e classe não concedidas, retroativo à respectiva data de seu requerimento;
6. Regulamentação das Licenças Prêmios;
7. Unificação de datas de pagamentos das folhas dos 40% e 60% para o quinto dia útil do mês subsequente.
2. Pagamento do 13º salário;
3. Continuidade das Licenças Pecúnias, já concedidas;
4. Aumento do Piso Nacional retroativo a janeiro (6,81%);
5. Pagamento das Progressões de nível e classe não concedidas, retroativo à respectiva data de seu requerimento;
6. Regulamentação das Licenças Prêmios;
7. Unificação de datas de pagamentos das folhas dos 40% e 60% para o quinto dia útil do mês subsequente.
Extraída do CN / informações Renilson Ramos / Grevistas.
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