A Policia já sabe que o assassino de José Celival Almeida da Silva, proprietário do ‘Bar Dose Dupla’, foi o senhor Jorge de Jesus Oliveira, também conhecido por Jorginho, morador do bairro Bela Vista, em Riachão do Jacuípe. Celival foi morto no final da noite da última sexta-feira (30), exatamente no momento em que fechava o seu estabelecimento comercial.
De acordo com informações, já confirmadas, o criminoso teria se
desentendido com Celival por fazer uso de droga no banheiro do ‘Bar Dose
Dupla’. Ao ser reclamado, o mesmo teria reagido, gerando uma rápida
discussão. Contudo, como havia prometido, Jorginho retornou ao local e
consumou o crime. O elemento, que tem um histórico de violência,
disparou cinco vezes contra a vítima, inclusive o último disparo já com Celival no chão, sem qualquer poder de reação.
Câmaras de segurança instaladas no bar, com imagens que circulam nas redes sociais, não só confirmaram a autoria do crime, como a forma covarde como ele aconteceu.
O assassino chegou juntamente com um comparsa em uma moto, com o rosto descoberto, e atirou contra Celival, que estava arrumando o bar. Após a ação criminosa, Jorginho retornou à moto e os dois seguiram com destino ignorado.
Cerco da PM
No sábado (31/03), a cidade amanheceu assustada com a tragédia. Noticias desencontradas davam conta de que o assassino estava refugiado no bairro Bela Vista, próximo a sua residência. Cercado pela Policia, outro comparsa teria avisado a presença dos policiais, o que fez com que Jorginho fizesse um refém para tentar a fuga.
A Policia prendeu o primeiro, mas tanto Jorginho quanto o comparsa, que lhe deu cobertura com a moto, fugiram com destino ignorado. Mas tanto no sábado quanto no domingo, boatos pelas redes sociais continuavam a espalhar informações, quase todas sem veracidade.
Uma delas foi que Jorginho já estava preso, mas negado horas depois. A segunda foi que o criminoso fugiu e teria sido assassinado em Feira de Santana, fato também desmentido depois.
No domingo pela manhã, enquanto esses boatos circulavam, Celival era sepultado no cemitério de Riachão do Jacuípe. Amigos, familiares e muitos clientes do ‘Bar Dose Dupla’ compareceram para se despedir.
Ainda no domingo, 01 de abril, o juiz Dr. Fábio Falcão Santos decretou Prisão Preventiva contra o assassino JORGE DE JESUS OLIVEIRA conhecido por JORGINHO, conforme abaixo:
D E C I S Ã O
A Policia já sabe que o assassino de Representou a autoridade policial pela prisão preventiva de JORGE DE JESUS OLIVEIRA suspeito de ter ceifado a vida de JOSE CELIVAL ALMEIDA DA SILVA, às 00:00 do dia 30/03/2018 na cidade de Riachão do Jacuípe. Narra o pedido que a vítima fechava o seu estabelecimento (um bar) quando o acusado efetuou cinco disparos contra a vítima o ultimo deles quando Jose já estava caído. Instruem o pedido, declaração de duas testemunhas, uma delas que estava no momento do fato e vídeo da câmera de segurança do bar onde se vê claramente o momento do crime.
Com vista dos autos pugnou a representante do Parquet plantonista nesta data pela concessão da medida por entender presentes os requisitos legais.
Decido.
O assassino chegou juntamente com um comparsa em uma moto, com o rosto descoberto, e atirou contra Celival, que estava arrumando o bar. Após a ação criminosa, Jorginho retornou à moto e os dois seguiram com destino ignorado.
Cerco da PM
No sábado (31/03), a cidade amanheceu assustada com a tragédia. Noticias desencontradas davam conta de que o assassino estava refugiado no bairro Bela Vista, próximo a sua residência. Cercado pela Policia, outro comparsa teria avisado a presença dos policiais, o que fez com que Jorginho fizesse um refém para tentar a fuga.
A Policia prendeu o primeiro, mas tanto Jorginho quanto o comparsa, que lhe deu cobertura com a moto, fugiram com destino ignorado. Mas tanto no sábado quanto no domingo, boatos pelas redes sociais continuavam a espalhar informações, quase todas sem veracidade.
Uma delas foi que Jorginho já estava preso, mas negado horas depois. A segunda foi que o criminoso fugiu e teria sido assassinado em Feira de Santana, fato também desmentido depois.
No domingo pela manhã, enquanto esses boatos circulavam, Celival era sepultado no cemitério de Riachão do Jacuípe. Amigos, familiares e muitos clientes do ‘Bar Dose Dupla’ compareceram para se despedir.
Ainda no domingo, 01 de abril, o juiz Dr. Fábio Falcão Santos decretou Prisão Preventiva contra o assassino JORGE DE JESUS OLIVEIRA conhecido por JORGINHO, conforme abaixo:
D E C I S Ã O
A Policia já sabe que o assassino de Representou a autoridade policial pela prisão preventiva de JORGE DE JESUS OLIVEIRA suspeito de ter ceifado a vida de JOSE CELIVAL ALMEIDA DA SILVA, às 00:00 do dia 30/03/2018 na cidade de Riachão do Jacuípe. Narra o pedido que a vítima fechava o seu estabelecimento (um bar) quando o acusado efetuou cinco disparos contra a vítima o ultimo deles quando Jose já estava caído. Instruem o pedido, declaração de duas testemunhas, uma delas que estava no momento do fato e vídeo da câmera de segurança do bar onde se vê claramente o momento do crime.
Com vista dos autos pugnou a representante do Parquet plantonista nesta data pela concessão da medida por entender presentes os requisitos legais.
Decido.
O pedido veio instruído com provas suficientes quanto á materialidade
do delito – conforme guia de levantamento cadavérico, oitiva de
testemunha presencial e vídeo da câmera de segurança onde resta
evidenciada a ocorrência do fato – bem como fortes são os indícios que
apontam o representado como autor do delito.
Ao crime se prevê pena superior a quatro anos e, pelo que se colhe até aqui, em Juízo de cognição sumária, próprio deste momento processual, agiu o acusado com extrema frieza e crueldade, atingindo a vítima de supetão, sem chance de defesa e desferindo diversos tiros, um deles quando Jose Celivaldo já estava caído, revestindo o ato de características de verdadeira execução. A gravidade e violência do delito e a grande repercussão em uma comunidade pequena como o é a desta Comarca evidenciam grave ferimento a ordem pública.
Avançando na análise, tenho que as circunstância pos factum levam a crer que o acusado, ao solicitar a parente um taxi para se deslocar à cidade de Feira de Santana e assim agindo, primeiro indo sozinho para Tanquinho de lá numa van para Feira, pretende furtar-se á aplicação da lei penal.
Ante o exposto, com espeque nos artigos 311 e 312 do CPP, DECRETO a prisão preventiva de JORGE DE JESUS OLIVEIRA conhecido por JORGINHO.
Em nome da celeridade processual e considerando que este Magistrado, por problemas operacionais do próprio sistema, não conseguiu acesso ainda ao cadastro de mandados do BNMP 02 do CNJ DOU A ESTE DECISÃO força de MANDADO DE PRISÃO.
Encerrado o período de plantão, encaminha-se aos Juízo cometente. Comunique-se, via email institucional, à autoridade policial. Ciência ao MP.
Riachão do Jacuípe, 01 de abril de 2018.
FÁBIO FALCÃO SANTOS
Ao crime se prevê pena superior a quatro anos e, pelo que se colhe até aqui, em Juízo de cognição sumária, próprio deste momento processual, agiu o acusado com extrema frieza e crueldade, atingindo a vítima de supetão, sem chance de defesa e desferindo diversos tiros, um deles quando Jose Celivaldo já estava caído, revestindo o ato de características de verdadeira execução. A gravidade e violência do delito e a grande repercussão em uma comunidade pequena como o é a desta Comarca evidenciam grave ferimento a ordem pública.
Avançando na análise, tenho que as circunstância pos factum levam a crer que o acusado, ao solicitar a parente um taxi para se deslocar à cidade de Feira de Santana e assim agindo, primeiro indo sozinho para Tanquinho de lá numa van para Feira, pretende furtar-se á aplicação da lei penal.
Ante o exposto, com espeque nos artigos 311 e 312 do CPP, DECRETO a prisão preventiva de JORGE DE JESUS OLIVEIRA conhecido por JORGINHO.
Em nome da celeridade processual e considerando que este Magistrado, por problemas operacionais do próprio sistema, não conseguiu acesso ainda ao cadastro de mandados do BNMP 02 do CNJ DOU A ESTE DECISÃO força de MANDADO DE PRISÃO.
Encerrado o período de plantão, encaminha-se aos Juízo cometente. Comunique-se, via email institucional, à autoridade policial. Ciência ao MP.
Riachão do Jacuípe, 01 de abril de 2018.
FÁBIO FALCÃO SANTOS
Extraída do Interior Da Bahia
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