O motorista de Uber disse que além de prestar queixa na delegacia, resolveu ir até a SMTT para cobrar do secretário uma providência.
Um motorista do aplicativo Uber prestou queixa na Delegacia do
Sobradinho contra um taxista por tentativa de homicídio. Ele também
esteve na Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) na tarde
desta quinta-feira (17) para relatar a situação.
O motorista de Uber José Albérico Silva de Santana, 34 anos, contou ao
Acorda Cidade, que a tentativa de homicídio ocorreu quando ele deixava
um passageiro no Terminal Rodoviário de Feira de Santana.
“No momento que cheguei para desembarcar um passageiro, parei o carro na
área de embarque e desembarque e quando abri a porta do veículo para ir
até o porta-malas, ouvi agressões verbais gratuitas dele, pois não o
conheço. Questionei os motivos das agressões, ele não gostou e sacou uma
faca debaixo do tapete e veio pra cima de mim para me esfaquear. Eu
corri para não acontecer o pior”, relatou.
José Albérico disse que se dirigiu até um módulo policial ao lado da
rodoviária e solicitou ajuda da guarnição, que voltou com ele até o
local.
“O taxista já tinha dispensado a faca, mas uma testemunha que estava no
local contou o que aconteceu e arma foi apreendida, além dele ser
conduzido até a delegacia”, afirmou.
O motorista de Uber disse que além de prestar queixa na delegacia,
resolveu ir até a SMTT para cobrar do secretário uma providência.
“Acredito que uma pessoa dessa não tem controle emocional e que é de
índole duvidosa, pois o pessoal falou que ele já tem algumas passagens
pela delegacia. Uma pessoa dessa não tem condição de trabalhar como
taxista, está manchando o nome da categoria e não pode carregar vidas”,
declarou.
O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Saulo Figueiredo, foi
ouvido pelo Acorda Cidade e disse que ainda não tinha sido informado
oficialmente sobre o caso. Ele destacou que as portas da secretaria
estão abertas para registro de qualquer caso envolvendo violência e
transporte público.
“A gente tem o cuidado de colher essas informações no devido termo para
que se instaure a sindicância, que é um processo administrativo e a
gente busca a autoria e materialidade. Nesse caso específico, a gente
vai orientar ao agredido que vá até a delegacia de polícia, registre uma
queixa e de posse dessa queixa deve vir até a secretaria. Aqui nós
colheremos esse termo de declarações para abrir a sindicância”,
explicou.
Após a abertura da sindicância, conforme o secretário, é nomeada uma
comissão com três servidores. Ao final da sindicância, se ficar
comprovado através de provas materiais e testemunhais que houve um
cometimento de crime com relação a prestação de serviço público, a
autorização do acusado será cassada.
“Deixo claro que não só nos casos de taxistas, mas também um
mototaxista, um operador do transporte coletivo que tiver esse tipo de
tratamento criminoso, nós não admitiremos”, pontuou.
Sobre o caso específico que envolveu um motorista de Uber e um taxista,
Saulo Figueiredo informou que vai colher as informações e deverá se
manifestar oficialmente através da sindicância.
Daniela Cardoso com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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