A Polícia Federal solicitou prorrogação de
60 dias para concluir investigação contra o presidente Michel Temer
oriunda de denúncia de delatores sobre repasse da Odebrecht no valor de
R$ 10 milhões para o PMDB, que teria ocorrido durante um jantar no
Palácio do Jaburu em 2014.
Temer foi candidato à vice-presidência na
chapa de Dilma Rousseff no ano e teria participado do jantar onde
ocorreu o acerto. Segundo informações do jornal O Globo, o presidente
nega que tenha cometido qualquer irregularidade. A PF justifica o pedido
de prorrogação pela necessidade de realizar novas diligências, dentre
elas a realização de novos depoimentos.
A solicitação será encaminhada
para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e depois precisa ser
autorizada pelo ministro relator do caso no STF, Edson Fachin. Ao menos
duas das pessoas ouvidas pela PF confirmaram terem feito entregas no
local.
Segundo os delatores, parte do dinheiro acertado no jantar no
Jaburu teria sido pago través do advogado José Yunes, amigo de Temer.
Também seriam beneficiários o então candidato ao governo de São Paulo em
2014, Paulo Skaf (PMDB), e o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha
(PMDB), de acordo com os delatores.
Extraída do Notícias de Santaluz
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