O presidente Michel Temer garantiu nesta terça-feira (29) que não há
risco de uma intervenção militar em decorrência da paralisação de
caminhoneiros. A declaração de Temer, dada a grupo de jornalistas
estrangeiros em um fórum de investimentos em São Paulo, é uma resposta a
manifestantes que defenderam a intervenção para derrubar o governo
durante os protestos.
Entre as medidas para conter a instabilidade do
governo, Temer também afirmou que o governo poderá ingressar com uma
ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja declarada
ilegal a greve convocada por petroleiros para quarta-feira (30).
Durante
o evento, o presidente voltou a afirmar que “quando não há diálogo, se
exerce a autoridade”, citando a liberação do uso das Forças Armadas para
desobstruir vias ocupadas pelo movimento paredista."O diálogo é da
própria essência da boa política e da democracia. É, aliás, a sua
fortaleza. Aliás, quando alguns rejeitam o diálogo e tentam parar o
Brasil, nós exercemos autoridade para preservar a ordem e os direitos da
população. Mas, antes disso, um diálogo é fundamental, leve quanto
tempo levar, porque isso é fundamental para o exercício do que a
Constituição determina", afirmou Temer.
A greve dos caminhoneiros
continuam fazendo protestos em rodovias do país nesta terça, o 9º dia da
greve. De acordo com G1, pelo menos 24 estados e o Distrito Federal
seguem com vias obstruídas. Em Salvador, o abastecimento de combustível
começou a chegar em parte dos postos, e a oferta de transporte começou a
operar com 100% da frota nesta terça.
Extraída do Bahia Notícias
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