A demora para o resultado deste exame se dá porque o sistema processual é um pouco moroso e há muitos processos na fila.
Foi liberado por volta das 16h30 desta quinta-feira (3), através de um
alvará de soltura concedido pela juíza titular da vara do júri de Feira
de Santana, Márcia Simões Costa, Everton Rosa de Oliveira, o terceiro
suspeito de envolvimento na morte da adolescente Bruna Santana Mendes,
de 16 anos. Natural
de Serra Preta, ela desapareceu em fevereiro deste ano após sair do
Shopping Boulevard e foi encontrada morta três dias depois dentro de
sacos de ração animal em um terreno baldio localizado no bairro Jardim
Cruzeiro.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
Everton estava cumprindo a prisão temporária de 30 dias e o prazo
finalizou ontem. Ele foi posto em liberdade nesta quinta feira e segundo
o advogado constituído pela defesa Joari Wagner, mesmo em liberdade,
seu cliente continuará a disposição da polícia pra prestar qualquer
esclarecimento ou prova pericial que dependa dele.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
"A gente não trata de ser inocente ou culpado. As investigações podem
continuar conforme a decisão da autoridade policial e ele está tranquilo
e aguardando. Ele diz que não conhecia a vítima e isso está sendo
provado com a elucidação do inquérito policial. Chegará até as pessoas
reais que tem envolvimento”, observou.
Ele relatou que a polícia aguarda o resultado do exame de DNA para
incluir ao inquérito. A demora para o resultado deste exame se dá porque
o sistema processual é um pouco moroso e há muitos processos na fila.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
O delegado Fabricio Linard comentou sobre a liberação de Everton e para
ele a função da prisão foi cumprida. Ele explicou que a prisão teve um
cunho processual para facilitar as investigações.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
“Nos condiciona a trabalhar de uma forma que ele não atrapalhasse os
autos investigatórios. Da forma que ele estava se comportando querendo
criar álibis, forjar testemunhas atrapalhava. Essa prisão dele por esses
30 dias teve o intuito de facilitar a nossa investigação e foi cumprido
o prazo de 30 dias. E diante da liberação dos outros dois suspeitos que
ficaram presos por 60 dias e não havia mais sentido ser prorrogada em
virtude da soltura dos outros dois. No momento estamos no aguardo de
algumas provas técnicas. Dentre elas um exame de DNA para ver se nos
esclarecem de alguma forma”, acrescentou.
“As investigações continuam e vamos desenvolver outros autos
investigatórios. Se o exame der positivo para os três, não temos mais
dúvida. Não tem mais o que de discutir ai o Ministério Público vai
avaliar a necessidade deles responderem o processo presos ou não”,
concluiu.
Everton Rosa revelou que sente-se com a alma limpa após ser solto. Ele
contou ao Acorda Cidade que apesar dos dias difíceis que passou não
perdeu a crença em Deus e enfatizou que não tem participação na morte de
Bruna.
“Não tenho nada a ver com esse crime bárbaro. É difícil ser preso por
algo que você não fez. Eu não tenho nada a temer, Bruna não entrou no
meu carro nem viva e nem morta. Tenho certeza e convicção disso. Sou
inocente e estou com a consciência tranquila. Jesus está o tempo todo
comigo”, declarou.
Rachel Pinto com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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