O acusado contou como atraiu a jovem até o interior da casa dele.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
“Eu não estuprei a Bruna, na hora que eu tentei dominar, vi que ela estava morta. Não era minha intenção. Minha intenção era só usá-la”, afirmou. O acusado contou ainda como atraiu a jovem até o interior da casa dele.
“Eu estava na garagem, ela veio andando pelo passeio e pediu informações se eu sabia sobre o tio dela. Eu falei que não sabia, pois não conhecia ninguém na rua. Ela contou que estava no shopping e que tinha se perdido. Eu estava com o celular na mão e ela pediu para mandar uma mensagem. Emprestei o aparelho, mas ela não conseguiu. Perguntei se ela queria entrar pra ver se a internet funcionava. Ela entrou e aconteceu”, relatou.
“Dentro de casa, coloquei a mão no pescoço dela e ela foi ficando sem ar. Coloquei um pano na boca dela e esperei ela ter reação, mas ela não voltou. Eu já tinha tirado a roupa dela e vesti novamente, coloquei o corpo no saco e tirei da minha casa”, continuou.
Para tirar o corpo da residência, Gilma usou um saco e um carro de mão. Ele relatou que chegou a encontrar algumas pessoas na rua, mas como trabalha com reciclagem, ninguém desconfiou.
“Trabalho com reciclagem e colocava o material dentro dos sacos. No próprio domingo a noite eu coloquei o corpo no lixo. Da minha casa até o local dá cerca de um quilômetro de distância. Eu saí pelo fundo, onde tinha pouco movimento. Depois voltei pra casa. Na segunda soube que a família e a polícia estavam procurando a garota, mas eu não ia me entregar”, afirmou.
O acusado responde por dois casos de estupro em Conceição do Jacuípe. Ao
Acorda Cidade, ele disse que não gosta de estuprar mulheres e que não
sabe o que acontece quando ele pratica esses atos, já que convive com
uma mulher.
“Não sei o que acontece. Fiquei preso um mês e sete dias quanto foi uma tentativa de estupro e no caso do estupro qualificado fiquei dois anos no presídio de Feira e depois três anos em Salvador”, disse.
Exames periciais
“Não sei o que acontece. Fiquei preso um mês e sete dias quanto foi uma tentativa de estupro e no caso do estupro qualificado fiquei dois anos no presídio de Feira e depois três anos em Salvador”, disse.
Exames periciais
O coordenador do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Danilo Celson,
falou sobre o trabalho de investigação e as provas periciais. Ele
destacou o empenho da polícia, que trabalhou em equipe, e explicou por
que os resultados dos exames de DNA demoram a ficar prontos.
“O delgado Fabrício encaminhou os suspeitos, coletamos o material genético deles e encaminhamos junto com as unhas da vítima, onde foram comparados os materiais e verificou-se a presença do material do Gilma na unha da vítima. A gente está lidando com exame de DNA de vestígios. É um trabalho delicado, complexo. Observe a quantidade de suspeitos e não tinha como o resultado ser rápido. Precisou de cuidado e rigor. Foram diversos exames, colhemos diversos vestígios como cabelos, tecidos, fizemos perícia em veículos, verificamos uma possível gravidez. Houve todo um trabalho até que conseguimos comprovar a autoria desse crime”, afirmou.
“O delgado Fabrício encaminhou os suspeitos, coletamos o material genético deles e encaminhamos junto com as unhas da vítima, onde foram comparados os materiais e verificou-se a presença do material do Gilma na unha da vítima. A gente está lidando com exame de DNA de vestígios. É um trabalho delicado, complexo. Observe a quantidade de suspeitos e não tinha como o resultado ser rápido. Precisou de cuidado e rigor. Foram diversos exames, colhemos diversos vestígios como cabelos, tecidos, fizemos perícia em veículos, verificamos uma possível gravidez. Houve todo um trabalho até que conseguimos comprovar a autoria desse crime”, afirmou.
Daniela Cardoso com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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