Depois do susto com a paralisação dos
caminhoneiros em protesto contra o preço do óleo diesel, o governo
passou a ficar em alerta permanente para evitar um novo movimento na
sociedade, desta vez em relação ao preço da gasolina.
Nas palavras de um
interlocutor próximo do presidente Michel Temer, a ordem é se antecipar
ao problema para evitar uma onda de protestos. O monitoramento do
governo indica que apesar da solução encontrada para garantir o preço do
diesel por 60 dias, há insatisfação em outros segmentos da sociedade
por causa dos reajustes sucessivos da gasolina.
Há o reconhecimento que
isso pode gerar forte reação popular. Diante desse diagnóstico, o
governo passou a estudar a possibilidade de reajuste mensal da gasolina,
como revelou o blog do jornalista Valdo Cruz. Segundo ele, depois que o
diesel passar a ter reajustes mensais, a avaliação dentro do governo
Temer, com certa concordância da própria Petrobras, é que o preço da
gasolina também deve ser determinado a cada mês e não variar quase que
diariamente.
Para assessores do presidente Temer, o reajuste diário
ficou “insustentável” num ambiente de turbulências no mercado financeiro
por causa da instabilidade nos cenários externo e interno.
Por Gerson Camarotti | G1
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