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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Saiba mais sobre os tipos de sinusite existentes e qual é a diferença para a rinite

De acordo com a otorrinolaringologista Cleonice Hirata, a diferença entre elas está basicamente nas áreas que o processo inflamatório atinge. 
Tem gente que ama o frio. Outros, nem tanto assim. Mas há aqueles, que sofrem com as temperaturas baixas. O nariz fica escorrendo, a pessoa fica gripada e uma das doenças que aparecem com mais frequência, é a sinusite. Outra doença que é facilmente confundida com ela é a rinite.

De acordo com a otorrinolaringologista Cleonice Hirata, a diferença entre elas está basicamente nas áreas que o processo inflamatório atinge. Na rinite a inflamação afeta a mucosa nasal, que é o envolvimento da cavidade nasal.

“A rinite é um processo mais inflamatório. Então ela pode ter diversas causas. Pode ser de causa alérgica, que é a mais conhecida – você tem reação a alguma coisa que o organismo não aceita, por exemplo, poluição, fungos – agora, você pode ter uma rinite viral, que seria tipo um resfriado comum ou bacteriana, quando já tem uma infecção por uma bactéria.”

Já na sinusite, o processo inflamatório atinge também os seios da face. É o que explica a otorrinolaringologista Cleonice Hirata.

“A sinusite também pode ser viral, também pode ser alérgica, mas a sinusite clássica, que todo mundo conhece, é quando você tem um envolvimento não só da cavidade nasal, mas também dos seios paranasais, que são as cavidades que você tem nos seios da face, que são cavidades ósseas, recobertas pela mucosa e que se comunicam com o nariz.”

A jornalista Amanda Luz, de 23 anos, tem rinite alérgica e sinusite. Ela conta o que faz com que o quadro dela piore.

“Eu tenho rinite alérgica e sinusite desde quando eu nasci. Para mim, o que eu mais sofro, é a mudança de clima. Toda vez que tem alguma mudança de clima eu dou crise de sinusite e crise de rinite. Ficar perto de ar-condicionado também, eu sofro muito quando tem ar-condicionado em algum lugar."

Já a dubladora Aline Aguiar, de 31 anos, morava em São Paulo, que é uma cidade úmida, e, ao mudar para o Distrito Federal, que é um lugar bem seco, ela deixou de ter os sintomas da rinite.

“Eu sempre sofri muito com rinite. No calor, era pelo pó. No frio, era pela umidade. Quando eu comentei com as pessoas que eu iria me mudar para Brasília, elas falaram que eu ia piorar muito, porque aqui era muito seco. Curiosamente, eu moro aqui agora há 5 anos e eu nunca mais tive uma crise de rinite, graças a Deus.”

Aquelas pessoas que tem alterações anatômicas, como desvio de septo, portadores de rinite alérgica ou com quadros de imunodeficiências primárias ou secundárias e, até mesmo, quadros odontológicos crônicos, são mais propensas a desenvolver sinusite.

A boa notícia é que as sinusites agudas, de etiologia viral, que compreendem a maioria dos casos, tem cura. As sinusites crônicas, que são as mais raras, podem ter cura a partir da identificação da causa. O importante é avaliar o melhor tratamento com um médico especializado.

Do Acorda Cidade

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