Empoderamente de jovens dirigentes e investimento em cursos de capacitação voltados para esse público são algumas das armas de sindicatos para repassar seus ideias às próximas gerações
O último domingo (12/08) marcou o Dia Internacional da Juventude, público que sempre foi alvo de investimento e capacitação em grandes empresas. Entre sindicatos de trabalhadores, essa ideia também começa a tomar forma, com treinamentos e congressos focados na captação de novos talentos dentro do movimento sindical. Entre as entidades nacionais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), secretarias da juventude já são uma realidade e envolvem cada vez mais esse nicho da população brasileira, entre 15 e 29 anos.
Jessica Marques tem 26 anos e está no sindicalismo há uma década. A mineira, de Belo Horizonte, é advogada sindical, mas conta que o convite para atuar foi ainda como estagiária, abrindo as portas para a carreira no sindicalismo. “Eu escolhi fazer direito e comecei trabalhando para entidade sindical. Fui convidada por um amigo da família, que viu em mim um perfil que combinava com os ideias da classe”, afirma a sindicalista, que acumula os cargos de diretora na CONTRATUH e na Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) desde 2014.
“As coisas foram acontecendo, enquanto eu advogava e militava, até que veio convite pra levar a nossa experiência de trabalho de engajamento e aproximação com a juventude e os trabalhadores representados por nós para outros estados, num modelo mais moderno de gestão sindical inclusiva e participativa, com outros atores dos movimentos sociais e fóruns de participação envolvidos”, conta Marques.
Para a militante, o movimento sindical ainda tem dificuldade de trazer os jovens, pois muito da tomada de decisão ainda vem de diretores mais velhos. “Falar de jovem pra jovem é outra papo, mais direto. Por isso investimos em projetos de qualificação, oficinas da juventude e todo o tipo de ferramenta de interação e aproximação com esse público”, completa.
Investir na juventude é o único caminho
Para Moacyr Auersvald, presidente da CONTRATUH e diretor da NCST, investir nos jovens é o único caminho para a sobrevivência do sindicalismo no mundo. “Há uma preocupação em repassar o bastão para os mais jovens, pois por muitas vezes subestimamos seu poder de liderança e de tomar decisões, o que é um erro. A Jessica, companheira de sindicato, é a prova viva da necessidade de oxigenarmos o sindicalismo com novas ideias”, avalia.
“O sindicato é um movimento social, que precisa se aproximar de toda a população. E os jovens estão em outro ritmo, com novas tecnologias para se comunicar e até mesmo procurar emprego e mudanças de carreira. Estamos de olho nessas mudanças, para que a defesa dos direitos de toda a classe trabalhadora sejam repassados para as próximas gerações”, completa Auersvald.
Jessica Marques (terceira, da esq. para dir.), 26 anos, participa de evento sindical internacional, no Uruguai |
Para a militante, o movimento sindical ainda tem dificuldade de trazer os jovens, pois muito da tomada de decisão ainda vem de diretores mais velhos. “Falar de jovem pra jovem é outra papo, mais direto. Por isso investimos em projetos de qualificação, oficinas da juventude e todo o tipo de ferramenta de interação e aproximação com esse público”, completa.
Investir na juventude é o único caminho
Para Moacyr Auersvald, presidente da CONTRATUH e diretor da NCST, investir nos jovens é o único caminho para a sobrevivência do sindicalismo no mundo. “Há uma preocupação em repassar o bastão para os mais jovens, pois por muitas vezes subestimamos seu poder de liderança e de tomar decisões, o que é um erro. A Jessica, companheira de sindicato, é a prova viva da necessidade de oxigenarmos o sindicalismo com novas ideias”, avalia.
“O sindicato é um movimento social, que precisa se aproximar de toda a população. E os jovens estão em outro ritmo, com novas tecnologias para se comunicar e até mesmo procurar emprego e mudanças de carreira. Estamos de olho nessas mudanças, para que a defesa dos direitos de toda a classe trabalhadora sejam repassados para as próximas gerações”, completa Auersvald.
Assessoria CONTRATUH
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