O presidente Michel Temer faz mais uma reunião nesta quarta-feira (5)
Incêndio destruiu a maioria do acervo do
Museu Nacional do Rio de Janeiro,
Na Quinta da Boa Vista. Prejuízos são
incalculáveis
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Após a destruição do Museu Nacional do Rio Janeiro por um incêndio há
três dias, o presidente Michel Temer faz mais uma reunião nesta
quarta-feira (5), no Palácio do Planalto para discutir o assunto.
Ele chamou autoridades da cultura e representantes de instituições
bancárias públicas e privadas na tentativa de organizar o grupo que vai
atuar no processo de restauração do museu.
Temer quer montar uma espécie de rede de apoio para reconstrução do
Museu Nacional no menor tempo possível. As parcerias devem definir
mecanismos para que as empresas se associem na reconstrução do edifício e
na busca pela recomposição do acervo destruído pelas chamas.
Algumas das alternativas para viabilizar o projeto se baseiam na Lei
Rouanet, principal política de incentivos fiscais. Pela lei, empresas e
cidadãos (pessoas físicas) ao aplicarem em cultura, poderão ter dedução
do Imposto de Renda.
O percentual disponível é de 6% do tributo para pessoas físicas e 4% de IRPJ para pessoas jurídicas.
Para o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, o ideal é definir recursos diretos do Orçamento da União de 2019.
Nas reuniões que participou ontem (4) em Brasília, ele ressaltou a
importância do edifício do museu por onde passaram os integrantes da
família real brasileira e que a sociedade tem de contribuir nesse
processo.
Integrantes
Devem participar da reunião no Palácio do Planalto, o ministro da
Cultura, Sérgio Sá Leitão, os presidentes do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, e diretores
da entidade e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo
Portugal Filho.
Também foram convidados os presidentes da Caixa Econômica Federal,
Nelson Antônio de Souza, do Banco Safra, Rossano Maranhão Pinto, do
Banco Santander, Sérgio Agapito Lires Rial, do Banco BTG Pactual,
Roberto Balls Sallouti, do Banco Bradesco, Octavio de Lazari Junior, e
do Itaú Unibanco, Cândido Botelho Bracher.
São esperados ainda o presidente em exercício da Petrobras, Rafael
Mendes Gomes, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), Kátia Bogéa, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marcos
Mantoan e Eneida Braga, uma das diretoras do órgão.
Por
Agência Brasil / Edição: Kleber Sampaio
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