Segundo a Seap, está em andamento uma licitação que prevê a aquisição de 3.200 tornozeleiras eletrônicas.
O governo do estado, através da Secretaria de Administração
Penitenciária e Ressocialização (Seap), informou que vai recorrer da
decisão judicial que permitiu a liberação de 320 presos do regime semiaberto no Conjunto Penal de Feira de Santana para cumprir prisão
domiciliar.
Segundo a Seap a liberação abrupta desta quantidade de presos é grave e não será possível monitorá-los para evitar que se envolvam, como vítima ou autores, em novos crimes até o final da pena.
Um dos presos liberados, condenado a oito anos de prisão por estupro de
vulnerável, foi o autor da ação que originou os demais pedidos de prisão
domiciliar por conta da falta de separação entre os presos dos regimes
aberto e os de regime fechado no presídio.
“O sistema prisional brasileiro possui um grande desafio de separar
presos por regime em consequência da existência de grupos rivais dentro
dos presídios. O Conjunto Penal de Feira de Santana possuía 340 vagas
para 900 presos e, com recursos próprios, a Bahia ampliou a Unidade para
1.356 vagas divididas em 12 módulos e um minipresídio. Concomitante a
isso, está em andamento uma licitação que prevê a aquisição de 3.200
tornozeleiras eletrônicas para serem utilizadas na capital e no interior
do Estado.
Mais de 80 presos já foram liberados ontem e até o dia 10 de outubro devem ocorrer outras liberações.
Leia também: Justiça manda 300 presos do regime semiaberto cumprir prisão domiciliar em Feira de Santana
Fonte: Andrea Trindade / Acorda Cidade
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