A defesa de Lula entrou com um pedido urgente no STF para que seja prorrogado o prazo dado ao PT para substituí-lo como candidato.
O PT só tem até hoje (11) para apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) o nome do substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
na chapa presidencial, depois que o tribunal declarou o ex-presidente
inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. A presidente do TSE, Rosa
Weber, negou a prorrogação do prazo para o partido substituir o nome de
Lula na cabeça de chapa presidencial.
A negativa foi dada na mesma decisão em que a ministra enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o recurso de Lula contra a rejeição, pelo plenário do TSE, de seu registro de candidatura, a qual teve como base a Lei da Ficha Limpa. O relator deverá ser o ministro Celso de Mello.
Ontem (10), os advogados do ex-presidente recorreram ao STF para pedir
mais prazo para a definição até o dia 17, na próxima segunda-feira. O
recurso é apenas um entre os pedidos dos advogados de Lula para manter a
candidatura.
Entenda
Entenda
Caso prevaleça a decisão de Rosa Weber, se o PT não definir o nome do
substituto até hoje, o partido poderá ficar sem coligação na disputa à
Presidência da República.
Nas articulações políticas, o nome que ganha força para substituir Lula é
o do candidato a vice-presidente Fernando Haddad, ex-prefeito de São
Paulo e ex-ministro da Educação.
Recurso
Recurso
A defesa de Lula entrou com um pedido urgente no STF para que seja
prorrogado o prazo dado ao PT para substituí-lo como candidato do
partido à Presidência da República.
Em paralelo à apelação, os advogados entraram com outra petição no
Supremo, desta vez pedindo com urgência a concessão de uma liminar
(decisão provisória) que permita a Lula continuar como candidato ao
menos até o dia 17 - data limite para troca de candidatos, ou até que o
plenário do STF discuta em definitivo a situação do ex-presidente.
Segundo a defesa, o TSE julgou o registro de candidatura com “pressa e
mais pressa”, suprimindo prazos para a defesa, além de ter realizado
“duas incríveis e surpreendentes viragens de jurisprudência” para
impedir Lula de fazer campanha enquanto recorre da rejeição e abrir de
imediato o prazo para o PT trocar de candidato.
Do Acorda Cidade
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