Um dos investigados na Operação Cash Delivery, que investiga denúncias de pagamento de propina a agentes públicos de Goiás, Marconi Perillo foi à Superintendência da PF para prestar depoimento.
O ex-governador de Goiás Marconi Perillo foi preso, em
caráter preventivo, na tarde de hoje (10), enquanto prestava depoimento
na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Goiás. Ao confirmar a
prisão temporária de seu cliente, o advogado Antônio Carlos de Almeida
Castro, o Kakay, disse que está indignado.
“O novo decreto de prisão é praticamente um “copia e cola” de outra
decisão de prisão já revogada por determinação do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região [TRF1]”, afirmou o advogado, em nota enviada à
imprensa.
Um dos investigados na Operação Cash Delivery, que investiga denúncias
de pagamento de propina a agentes públicos de Goiás, Marconi Perillo foi
à Superintendência da PF para prestar depoimento. Por decisão do
próprio ex-governador, o depoimento inicial foi mantido. Até as 16h50,
Perillo continuava sendo ouvido pela PF.
Em sua nota, Kakai lembra que o TRF1 já concedeu liminares determinando a
soltura de dois investigados na Cash Delivery. “Não há absolutamente
nenhum fato novo que justifique o decreto [de prisão] do ex-governador
Marconi Perillo."
Para o advogado, a prisão de Perillo “constitui uma forma de
descumprimento indireto dos fundamentos das decisões de liberdade
concedidas a outros investigados”, “por fatos supostamente ocorridos
entre 2010 e 2014, [baseada] na palavra isolada dos delatores”.
Fonte: Agência Brasil
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