Ministro que coordena a transição e futuro
chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni afirmou nesta segunda-feira (3) que
o Ministério do Trabalho deixará de existir no governo de Jair
Bolsonaro. De acordo com Onyx Lorenzoni, a atual estrutura da pasta será
dividida entre os ministérios da Justiça, da Cidadania e da Economia.
Com a decisão de tirar o status de ministério do Trabalho, o próximo
governo deverá ter 22 pastas no primeiro escalão. Até o momento, o
futuro presidente já anunciou 20 ministros e deve definir nos próximos
dias os titulares das pastas do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos.
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro afirmava que reduziria de 29
para “no máximo” 15 o número de ministérios.
O futuro chefe da Casa
Civil explicou o destino do Ministério do Trabalho durante entrevista à
Rádio Gaúcha. Ele foi indagado se a pasta no formato atual desparecerá e
confirmou a informação, mas ressaltou que as “funções” do Trabalho
permanecerão em outros ministérios. “O atual Ministério do Trabalho,
como é conhecido, ele ficará uma parte no ministério do doutor Moro,
outra parte com Osmar Terra e outra parte com Paulo Guedes”, disse.
O
Ministério da Justiça, que será comandado por Sérgio Moro, cuidará da
concessão de cartas sindicais, segundo Lorenzoni. Ele disse que a
fiscalização do trabalho escravo também deve ficar com Moro. De acordo
com Lorenzoni, a estrutura que lida com políticas ligadas ao emprego
ficará uma parte no Ministério da Economia, cujo titular será Paulo
Guedes, e outra parte na pasta da Cidadania, com Osmar Terra de
ministro.
Por G1
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