O ex-presidente americano George Herbert Walker Bush
morreu no início da madrugada deste sábado (1º), aos 94 anos. O anúncio
foi feito pelo porta-voz da família, Jim McGrath, às agências de
notícias internacionais. Bush era pai do também ex-presidente dos
Estados Unidos, George Bush, que foi chefe do Executivo dos EUA durante o
ataque às Torres Gêmeas, em 2001.
“Jeb, Neil, Marvin, Doro e eu estamos tristes em anunciar que, após 94 extraordinários
anos, nosso querido pai morreu”, disse seu filho, o 43º presidente dos
Estados Unidos George W. Bush, na nota divulgado por McGrath.
“George HW Bush era um homem do mais alto caráter e o melhor pai que um filho ou filha poderia pedir. Toda a família Bush está
profundamente grata pela vida e amor do 41º, pela compaixão daqueles
que se preocuparam e oraram pelo papai, e pelas condolências dos nossos
amigos e parceiros cidadãos.”
George Herbert Walker Bush foi o último presidente dos EUA a
ter lutado na Segunda Guerra Mundial, a mais popular da história do
país, e um dos cinco no século 20 que perderam a reeleição. Seu governo
registra uma grande vitória militar em 1990, a operação “Tempestade no Deserto”,
que pôs fim à ocupação militar do Kuait pelo Iraque, e contou com
grande respaldo da comunidade internacional e da opinião pública
americana.
Foi também na sua administração que terminou a Guerra Fria, com a queda do Muro de Berlim
em 1989, seguida da dissolução da União Soviética e do estabelecimento
por Bush e Mikhail Gorbachev da parceria estratégica entre Rússia e EUA,
em 1991, destroçada ao longo desta década.
Em grande parte devido a esses fatos, Bush registrou na primeira
metade de seu único mandato altíssimos níveis de popularidade,
comparáveis aos que seu filho, George W. Bush, obteria logo após os
atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
Mesmo assim, perdeu a reeleição em 1992 para Bill Clinton,
e teve por muito tempo de se explicar pela decisão de, na sequência da
“Tempestade no Deserto”, não ter mandado suas tropas até Bagdá para
derrubar o presidente Saddam Hussein, algo que seu filho faria em 2002.
Informações e foto: agencia Reuters
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