Na madrugada desta segunda-feira (21/1), a Lua
se ocultou antes de reaparecer tingida de um tênue brilho vermelho, durante um
eclipse total visível nas Américas, na Europa e na África.
No México e em Los Angeles, de Paris a
Uarzazat, os olhares se voltaram para o céu para observar o fenômeno, por volta
da meia-noite no continente americano, e pouco antes da madrugada para terras
europeias e africanas.
O eclipse durou por volta de três horas: uma
primeira hora em que a Lua cheia foi suavemente tragada pela sombra da Terra,
depois de uma hora de eclipse total e, finalmente, uma hora em que a Lua
progressivamente reapareceu plena e brilhante.
Esta foi uma “Super Lua”, termo usado
quando o satélite está a uma distância relativamente próxima da Terra, a cerca
de 358 mil quilômetros, pelo qual foi vista maior do que o normal.
Além disso, na direção leste, Vênus e Júpiter brilharam no céu noturno. Durante a fase total do eclipse, a Lua apareceu pintada de tons vermelhos, ou rosados. Os americanos chamam esse efeito de “Lua de sangue”.
Durante um eclipse, os raios do Sol impactam diretamente a Lua, porque a Terra está no meio. Estes raios solares são filtrados pela atmosfera: os raios vermelhos se desviam para o interior do cone de sombra e, portanto, para a Lua, enquanto os azuis divergem para o exterior.
Em Londres, os fãs de Astronomia não tiveram
sorte: as nuvens bloquearam a visão. Já os habitantes de Villa Nueva, na
Guatemala, de Montevidéu, México, Miami e Paris tiveram céus abertos para o
espetáculo.
Os eclipses lunares totais, ou parciais, ocorrem ao menos duas vezes por ano, diz Florent Deleflie, astrônomo do Observatório Paris-PSL, embora não sejam visíveis em todos os lugares. É raro poder observar completamente eclipses totais. O próximo será apenas em maio de 2021. (AF Agência France-Presse/Fotos Michal CIZEK AFP/ Peter Konka MTI AP).
Nordeste brasileiro
O eclipse total da Lua, combinada com o
fenômeno da Superlua propiciou um espetáculo de imagens a quem ficou
acordado na madrugada desta segunda-feira (21) no Ceará e em todo o Brasil.
Desta vez, o evento cósmico durou mais tempo que o registrado da
última vez, em julho do ano passado.
O fenômeno acontece quando Sol, Terra e Lua estão alinhados, fazendo com que o planeta faça sombra sobre o satélite, que adquire uma tonalidade vermelha. Daí o termo “lua de sangue”.
Diferentemente da versão solar, esta não exige o uso de óculos de proteção, podendo ser vista facilmente a olho nu.
O eclipse teve início às 00h36 e passou pelas fases umbra – quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua –, por volta de 1h33; a total máxima, às 3h12; a parcial, às 4h50 e o fonal, às 5h48.
Fonte:
Diário do Nordeste
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