Idoso de mais de 72 anos, pai de 14 filhos fez homenagens a famosos, santos e personagens bíblicos

Desportista, não abre mão da prática do futebol e continua correndo no meio dos 'meninos'

Teté guarda essa foto com orgulho no momento que executa uma jogada

O Calila Noticias mais uma vez traz uma história curiosa que chega a ter alguma semelhança com a do casal Chitão e Juci que teve 14 filhos, todos do sexo masculino e registrados com a letra R na inicial do nome.

O leitor do CN passa a conhecer agora a história do casal Jaldisso Pereira da Silva, 72 anos e meio, e Tereza Pereira da Silva, 67, naturais do município de Central no Sertão da Bahia, mas que escolheram Coité para morar. O casal chegou em Coité em 1991 com pelo menos seis filhos e comparam um terreno às margens do Açude de Itarandi onde passaram a viver da cultura de hortaliças.

Mas o senhor Teté como é conhecido, ele que vive da aposentadoria, tem dois assuntos que chamam atenção: primeiro ter trazido ao mundo juntamente com dona Tereza 14 filhos, sendo apenas uma do sexo feminino.

Voltando ao inicio deste texto, informamos certa semelhança em relação aos filhos com o casal Chitão e Juci que também tiveram 14 filhos do sexo masculino, a grande maioria recebeu nome de jogador de futebol, ‘Seo’ Teté resolveu homenagear jogadores, mas estendeu as homenagens também a cantores, santos e personagens bíblicas, além de um locutor de rádio.

Senhor Jaldisso afirmou que teve uma sequência de nascimento de filhos homens. Altemar (45 anos) para homenagear o cantor Altemar Dutra; José Augusto “cantor” (44) ;  Adelson Moura (39) locutor da Rádio Nacional, mas este, segundo ele o cartório errou e registrou Edélcio; Toninho Cerezo (41) jogador de futebol do Atlético Mineiro e seleção brasileira, detalhe no registro está Toninho Cerezo mesmo! Gilcimar (37) ponta direita do Fluminense do Rio do inicio da década de 1980 e depois contratado pelo Bahia e Adão (35).

Teté afirma que já tem oito gols na temporada

Teté conta que naquele tempo quando tinha uma sequência de filhos homens, ao chegar ao sétimo, colocava o nome Adão, porque a próxima seria uma menina e receberia o nome Eva. “Mas não funcionou em minha família, veio mais dois homens pra depois vim Eva, hoje com 32 anos”, conta.

Depois de Eva voltou a nascer menino. Jandir também era jogador do Fluminense time do coração de Teté, hoje com 29 anos, nasceu Jorge (27) que ele pensou no santo guerreiro e também em homenagem a Jorginho lateral direito da seleção que conquistou o Tetra em 1994, depois nasceu os gêmeos Cosme e Damião hoje com 25 a nos e por último Felipe (santo), 21 anos.

Na relação não entrou na sequência Domingos e João (santos), falecidos em 1983 e 1988 respectivamente.

Teté é exemplo de vitalidade

Outro assunto marcante na vida de Teté é sua dedicação ao futebol, em setembro deste ano vai completar 73 anos, mas que for ao campinho de futebol da localidade onde reside nas tardes de terça-feira e de sábado e nas manhãs de domingo vai encontrar com chuteiras nos pés e disputando a bola com os jovens, segundo ele de fevereiro para cá já marcou 8 gols.

O vovô atleta tem sido exemplo de vitalidade e é admirado por todos, diz que não pretende parar de jogar futebol até por entender que esporte é vida. “Não faço nenhum compromisso no horário de meu futebol, todo sábado, domingo e terça”, reforça.

Senhor Jaldisso disse que só lamenta ter formado um time só de filhos e nenhum ter a vocação para o futebol.

Difícil mesmo é entender como um jogador de futebol quando chega aos 30 anos é considerado veterano e a grande maioria para no máximo aos 35 tendo eles um departamento médico, fisiologistas, preparador físico, psicólogo a disposição e um salário altíssimo. Teté sem nada disso, com quase 73 está correndo feito um menino no campo de areia debaixo de sol de mais de 40 graus.

Redação CN